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https://hdl.handle.net/10316/102326
Title: | Reconciliação Terapêutica no Serviço de Urologia e Transplantação Renal no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra | Other Titles: | Medication Reconciliation in Urology | Authors: | Rodrigues, Renato Manuel de Oliveira Cachado | Orientador: | Parada, Belmiro Ataíde Costa Lima, João José Gouveia Rosa Pedroso de |
Keywords: | Erros medicamentosos; Reconciliação terapêutica; Segurança; Continuidade; Medication errors; Medication reconciliation; Safety; Continuity | Issue Date: | 7-Jun-2022 | metadata.degois.publication.title: | Reconciliação Terapêutica no Serviço de Urologia e Transplantação Renal no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra | metadata.degois.publication.location: | Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | Abstract: | Introduction: The increase in life expectancy combined with the growing incidence of chronic diseases in the Portuguese population imposes the frequent use of drugs. It is also known that periods of transition between health care are determinant for the occurrence of medication errors. This study aims to analyze the impact of medication reconciliation on reducing the number of medication errors and thus increasing patient safety. Materials and Methods: The study included patients over 18 years of age, admitted to the Urology Department for at least 48 hours, with known usual medication and able to give informed consent. The variables studied were collected through clinical history and clinical interviews with each patient, and medication errors were recorded and characterized as to type (omission, omission of medical records, dose, duplication and non-adjusted medication) and severity (mild, moderate and severe). Statistical analysis was performed using the SPSS program, using only non-parametric tests.Results: We included 44 patients aged between 44 and 83 years, with a mean of 3.8 previous hospitalizations and 75% of the patients were admitted electively. A total of 292 discrepancies were recorded at admission and of these 19.5% were considered errors, while in 27.3% of patients no error was identified. Omission error was the most frequent type of error (49.1%). Of the errors identified, 61.4% were slight, 36.8% were moderate and 1.8% were serious. At discharge, 81 discrepancies were identified, and in 25% of the patients there was no referral regarding maintenance or change of usual medication. No medication errors were identified at this stage.Discussion: The performance of an adequate medication reconciliation showed that it is possible to identify errors, communicate them to the responsible physician and correct them. It was verified that the continuity of this process after discharge should also be promoted in order to increase adherence, empowerment and to facilitate medication reconciliation in future admissions. Thus, we concluded that quality and continuous medication reconciliation is essential to minimize the number of medication errors and thus increase patient safety. Introdução: O aumento da esperança média de vida aliado ao aumento crescente da incidência de doenças crónicas na população portuguesa impõe a toma frequente de fármacos. Sabe-se, também, que os períodos de transição entre cuidados de saúde são determinantes para a ocorrência de erros medicamentosos. Este estudo visa analisar o impacto da realização de reconciliação terapêutica na diminuição do número de erros medicamentosos e, desta forma, no aumento da segurança farmacológica dos doentes. Materiais e Métodos: O estudo incluiu doentes com mais de 18 anos, com internamento no Serviço de Urologia há, pelo menos, 48 horas, medicação habitual conhecida e capazes de dar consentimento informado. As variáveis estudadas foram recolhidas através do historial clínico e de entrevistas clínicas realizadas a cada doente, tendo-se registado os erros medicamentosos encontrados e caracterizando-os quanto ao tipo (omissão, omissão dos registos médicos, dose, duplicação e medicação não ajustada) e gravidade (ligeira, moderada e grave). A análise estatística foi feita com recurso ao programa SPSS, tendo-se utilizado apenas testes não paramétricos.Resultados: Foram incluídos 44 doentes com idades entre os 44 e os 83 anos, com uma média de 3,8 internamentos anteriores e com 75% dos doentes a serem internados de forma eletiva. Registou-se um total de 292 discrepâncias à admissão e destas 19,5% foram consideradas como erros, sendo que em 27,3% dos doentes não foi identificado qualquer erro. O erro de omissão foi o tipo de erro mais frequente (49,1%). Dos erros identificados, 61,4% foram ligeiros, 36,8% foram moderados e 1,8% foram graves. À altura da alta, foram identificadas 81 discrepâncias, verificando-se que em 25% dos doentes não houve referenciação quanto à manutenção ou alteração da medicação habitual. Não foram identificados erros medicamentosos nesta fase.Discussão: A realização de uma reconciliação terapêutica adequada demostrou que é possível identificar erros, comunicá-los ao médico responsável e corrigi-los. Verificou-se que a continuidade deste processo após a alta também deverá ser promovida de forma a aumentar a adesão, a capacitação e facilitar a reconciliação medicamentosa em futuras admissões. Concluiu-se, assim, que a reconciliação terapêutica feita com qualidade e de forma contínua é fundamental para minimizar o número de erros medicamentosos e, desta forma, aumentar a segurança do doente. |
Description: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina | URI: | https://hdl.handle.net/10316/102326 | Rights: | embargoedAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado |
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