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https://hdl.handle.net/10316/31811
Title: | Tons de fogo: estudo experimental sobre alterações térmico-induzidas em dentes humanos soltos | Authors: | Gouveia, Márcia Oliveira-Santos, Inês Santos, Ana Luísa Gonçalves, David |
Keywords: | Antropologia Biológica; dentição permanente; mudanças térmico-induzidas; restos queimados; dentes extraídos | Issue Date: | Aug-2016 | Publisher: | GEEvH | metadata.degois.publication.title: | Cadernos do GEEvH | metadata.degois.publication.volume: | 5 | metadata.degois.publication.issue: | 1 | Abstract: | Os bioantropólogos são frequentemente solicitados para analisar vestígios humanos queimados, recuperados tanto de contextos arqueológicos como forenses. Os dentes estão entre as peças esqueléticas que melhor resistem à fragmentação e podem, por isso, ser vitais para a compreensão do contexto e das condições da queima. O objetivo deste trabalho é documentar as alterações térmico-induzidas em dentes humanos experimentalmente expostos a diferentes temperaturas (400°C, 700°C e 900°C), nomeadamente as que se referem à cor, às fraturas e à massa. Entre os dentes cedidos por pacientes de clínicas dentárias após extração médica, foram selecionadas três subamostras de dentes permanentes: 10 incisivos centrais superiores, 10 primeiros molares superiores e 10 segundos pré-molares inferiores de indivíduos de sexo e idade conhecida. Os dentes foram limpos, pesados e queimados num forno elétrico Barracha K-3 trifásico 14A, recorrendo a incrementos de temperatura entre 3,3°C e 4,3°C por minuto. Assim, a temperatura máxima de queima das três subamostras foi obtida ao fim de 120, 210 e 240 minutos, respetivamente às três temperaturas investigadas. Verificou-se que as alterações da cor no cimento progrediram de um tom natural para preto-castanho escuro (400°C), cinza-azul claro (700° C) e para branco (900° C). Por sua vez, o esmalte mudou de um tom natural para bege (400°C), cinzento-claro (700°C) e para cinzento-escuro (900°C). O incremento da temperatura induzida levou, igualmente, ao aumento da densidade de fissuras e de perda de massa. A perda de massa ocorreu aparentemente até aos 700oC, temperatura a partir da qual se atenuou. Este estudo contribuiu para um melhor conhecimento das alterações que o calor provoca em dentes humanos soltos. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/31811 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | I&D CIAS - Artigos em Revistas Nacionais |
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