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https://hdl.handle.net/10316/32784
Title: | Avaliação da ferida crónica | Authors: | Lourenço, Maria Clara Paulo | Orientador: | Ferreira, Pedro Lopes Rodrigues, Alexandre Marques |
Keywords: | Cicatrização fisiológica; Ferida crónica; Instrumentos de medida,; Escala RESVECH 2.0 e EQ-5D-5L | Issue Date: | 26-Sep-2016 | Publisher: | FEUC | metadata.degois.publication.title: | Avaliação da ferida crónica | metadata.degois.publication.location: | Coimbra | Abstract: | A proliferação de instrumentos de medida na área das feridas parece demonstrar a necessidade de os profissionais de saúde avaliarem o efeito das suas intervenções. Para avaliar a evolução de Feridas Crónicas (FC), deve ser aplicada uma escala objetiva que permita aos profissionais verificarem se o tratamento usado é o adequado e se o processo de evolução da ferida está a conduzir à sua cicatrização (Baranoski & Ayelo, 2005). Por isso, é necessário escolher um método fiável e seguro que permita uma verdadeira continuidade de cuidados, baseada em dados fidedignos (Bajay et al., 2003). Assim, procurou-se, numa fase inicial, conhecer as escalas de medida que existem para avaliar a evolução das FC. Das escalas existentes, verificou-se que a escala RESVECH 2.0 seria a que melhor se enquadrava na atividade diária dos enfermeiros, nos hospitais que cuidam de doentes oncológicos com FC. O objetivo geral do estudo foi avaliar o perfil clínico de uma amostra de indivíduos com FC, numa instituição oncológica, através da escala RESVECH 2.0. Pretendemos também, caraterizar o perfil sociodemográfico de um doente oncológico com FC, validar o instrumento de trabalho RESVECH 2.0 e avaliar a qualidade de vida (QV) desses indivíduos, através da escala EQ-5D-5L. Para validar a escala RESVECH 2.0 adaptando-a à população portuguesa, foi realizado um estudo quantitativo correlacional no Instituto Português de Oncologia do Centro Francisco Gentil, Empresa Pública do Estado (IPOCFG, EPE), em doentes oncológicos e com FC. Para este estudo foram utilizados os instrumentos de medida RESVECH 2.0, BWAT e EQ-5D-5L. Os dados recolhidos foram tratados estatisticamente, através do programa Stastistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 22 para Windows. Foi solicitada a autorização ao CEISUC para a utilização da escala de RESVECH 2.0 que já se encontra traduzida e adaptada à população Portuguesa (artigo em elaboração), da escala BWAT (versão portuguesa) e da escala EQ-5D-5L (versão portuguesa) que já se encontram validadas para a população portuguesa. Formalizou-se o pedido ao Conselho de Administração do IPOCFG, EPE e à Comissão de Ética para realização do estudo com os instrumentos de recolha de dados selecionados. A amostra foi constituída por 218 indivíduos portadores de várias FC. Foram avaliadas 281 FC, que na sua maioria se localizam na cabeça e pescoço, nos membros inferiores e na região abdominal. Na sua maioria, os indivíduos são eutróficos e apresentam em média de 3,1 de comorbilidades. Grande parte dos indivíduos que integraram esta amostra referiram ter concluído apenas o 1º Ciclo de escolaridade. A escala RESVECH 2.0, segundo Medrano & Soriano (2012), é uma ferramenta eficaz que representa um instrumento de avaliação e registo para o controlo das FC. Esta é uma ferramenta prática, de fácil utilização e com boa aceitabilidade, pelo que poderá ser adotada pelos enfermeiros para avaliação de todas as etiologias de feridas. Mediante a sua aplicação, validou-se a escala com critérios fiabilidade, registando-se uma boa consistência interna, com um alfa de Cronbach para o primeiro observador de 0,735 e, para o segundo observador, de 0,741. Obteve-se também um coeficiente de correlação intercalasses (ICC) muito forte, de 0,979. Para os itens dicotómicos da escala obteve-se um coeficiente de concordância de Kappa, que varia entre 0,78 e 0,96. Concluímos, ainda, que não existem diferenças estatisticamente significativas entre sexos, ou entre diferentes níveis de escolaridade. Contudo, à medida que a idade e as comorbilidades aumentam, também aumenta o score da escala RESVECH 2.0. Comparando-se a escala RESVECH 2.0 com a escala BWAT, verificou-se a existência de uma correlação estatisticamente significativa, positiva e forte e comparando-a com a escala EQ-5D-5L, registou-se, também, uma diferença estatisticamente significativa, em todas as dimensões, a qual aumenta nas pessoas com outros problemas para além das FC. | Description: | Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde (Enfermagem), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Pedro Lopes Ferreira e Alexandre Marques Rodrigues. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/32784 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FEUC- Teses de Mestrado |
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