Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/32975
Title: | Post-conflict Strategies Among Captive Chimpanzees and Bonobos: Testing the Role of Dyadic and Triadic Affiliations | Authors: | Gonçalves, André | Orientador: | Cunha, Eugénia Sousa, Cláudia Call, Joseph |
Keywords: | Pan troglodytes; Pan paniscus; Comportamento pós-conflito; Reconciliação; Consolação | Issue Date: | 2015 | metadata.degois.publication.location: | Coimbra | Abstract: | Life in groups often entails conflicts. It is believed that natural selection acted on
gregarious animals to evolve mechanisms for conflict resolution. Most of these have
been demonstrated in the living primates (prossimians, monkeys and apes). Since its
first study over 30 years ago, conflict resolution strategies have developed into more
complex descriptions with several possible proximate functions proposed. What we
now know as post-conflict strategies include reconciliation (dyadic post-conflict
affiliation) and consolation (triadic post-conflict affiliation). Presently there are four
hypotheses on the proximal functions of reconciliation (the valuable-relationship
hypothesis, the uncertainty-reduction hypothesis, the integrated hypothesis and the
benign intent hypothesis) and three hypotheses regarding also the proximal functions
of consolation (the consolation hypothesis, the self-protection hypothesis and the
relationship repair hypothesis). Most predictions regarding triadic affiliations seem to
fall on two categories: victim-oriented motivations for affiliation (or empathic) and
bystander-oriented motivations for affiliation (or selfish). Taking this perspective, an
empathy-based integrated hypothesis of triadic affiliations is propose together with an
alternative selfish-based integrated hypothesis of triadic affiliations for further studies.
Both strategies have, on some degree, been demonstrated in the primate literature.
For these predictions this research took chimpanzees and bonobos as its subjects.
While chimpanzees have been well studied, bonobos remain largely unexplored.
Triadic affiliations are a complex phenomenon and its various proximate functions
have not been fully explored. A total of 102 PC-MC pairs were observed in the
chimpanzees and 20 PC-MC pairs in the bonobos. Some of the results tested showed
an inverse tendency contrary to the predictions made. The chimpanzees had a group
CCT=22,3% and group TCT=53,3% while the bonobos had a group CCT=21,4% and
group TCT=43,7%. Direct comparisons among chimpanzees and bonobos may provide
a powerful method of testing phylogenetic hypotheses. Since we humans share so
much with these African apes it is important to investigate what sets them apart, as a
species, from each other and ultimately what sets us apart from them. Viver em grupos, muitas vezes, envolve, conflitos. Acredita-se que a selecção natural actuou em animais gregários de forma a que evoluíssem mecanismos para a resolução de conflitos. Muitos destes têm sido confirmados nos primatas actuais (prossímios, antropóides e grandes símios). Desde o seu primeiro estudo há mais de 30 anos, as estratégias de resolução de conflitos foram desenvolvendo descrições mais complexas com várias possíveis funções proximais propostas. O que presentemente conhecemos como estratégias pós-conflito, afiliações diádicas pós-conflito (reuniões entre dois oponentes) e afiliações triádicas pós-conflito (interacções amigáveis entre a vítima e um espectador). Actualmente, conhecem-se quatro hipóteses principais acerca da função proximal das afiliações diádicas (hipótese da relação valiosa, hipótese da redução de incerteza, hipótese integrada e a hipótese das intenções benignas) e três hipóteses principais das afiliações triádicas (hipótese da consolação, hipótese da autoprotecção, e a hipótese do restauro da relação). A maioria das previsões respeitando as afiliações triádicas aparentam enquadrar-se em duas categorias: motivações para afiliação orientadas para a vítima (ou afiliação empática), e motivações para afiliação orientadas para o espectador (ou afiliação egoísta). Utilizando esta perspectiva, uma organização teórica foi proposta de forma a testar futuramente, uma hipótese integrada empática e a hipótese integrada egoísta. Ambas as estratégias foram, a determinado nível, demonstradas na literatura primatológica. Para esta previsão este estudo teve como sujeitos chimpanzés e bonobos. Enquanto que os chimpanzés têm sido bastante estudados, os bonobos permanecem maioritariamente por explorar. As afiliações triádicas são um fenómeno complexo e as suas várias funções proximais não foram completamente examinadas. Alguns dos resultados obtidos mostraram-se contrários a previsões feitas. Um total de 102 pares de PC-MC foi obtido para os chimpanzés e 20 pares de PC-MC para os bonobos. Os chimpanzés exibiram um CCT grupal = 22,3% e um TCT grupal = 53,3% enquanto que os bonobos exibiram um CCT grupal = 21,4% e um TCT grupal = 43,7%. Comparações directas entre chimpanzés e bonobos podem promover um método vigoroso de teste de hipóteses filogenéticas. Uma vez que nós humanos partilhamos tanto com estes grandes símios africanos, é essencial averiguar o que os distingue, como espécie, uns dos outros e em último caso, o que nos distingue a nós deles. |
Description: | Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/32975 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Dissertação André Gonçalves.pdf | 12.54 MB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s) 50
643
checked on Oct 29, 2024
Download(s) 20
744
checked on Oct 29, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.