Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/33786
Title: Para uma economia solidária - a partir do caso português
Authors: Namorado, Rui 
Keywords: Economia solidária; Economia social; Cooperação; Solidariedade
Issue Date: 2009
Publisher: Centro de Estudos Sociais
metadata.degois.publication.title: Revista Crítica de Ciências Sociais
metadata.degois.publication.volume: 84
metadata.degois.publication.location: Coimbra
Abstract: Na conjuntura actual, a economia solidária deve ser encarada como uma expressão sinónima de economia social. Funciona dentro do capitalismo, embora obedeça a uma lógica distinta da lógica capitalista. Por isso, a economia solidária não deve alhear-se dos movimentos e dinâmicas sociais que reflictam qualquer tipo de resistência ou de alternatividade à lógica capitalista, principalmente em virtude das naturais sinergias que com eles podem ser suscitadas. A economia solidária tem vocação para responder com celeridade a estímulos próximos, mas incorpora sempre uma energia futurante. O seu enraizamento territorial faz dela um dos parceiros mais críveis nos processos de desenvolvimento local, a sua identidade projecta-a universalmente.
In the current context, the solidarity economy should be viewed as synonymous with the social economy. It operates within capitalism, although based on a different logic. For this reason, the solidarity economy should not detach itself from the social movements and dynamics that present resistance or propose alternatives to the capitalist logic, especially because of the natural synergies that they can generate. Although the vocation of the solidarity economy is to give swift responses to nearby problems, it is always imbued with a future-oriented energy. Its territorial embeddedness makes it one of the most reliable partners in processes of local development, and its identity has worldwide relevance.
Dans la conjoncture actuelle, l’économie solidaire doit être comprise comme une expression synonyme d’économie sociale. Elle fonctionne au sein du capitalisme, bien qu’obéissant à une logique distincte de la logique capitaliste. C’est pourquoi l’économie solidaire ne doit pas s’éloigner des mouvements et des dynamiques sociaux qui reflètent tout type de résistance ou d’alternative à la logique capitaliste, principalement en raison des synergies naturelles qui peuvent être suscitées grâce à eux. L’économie solidaire a vocation à répondre avec célérité à des stimulations proches mais elle incorpore toujours une énergie en devenir. Son enracinement territorial en fait l’un des partenaires les plus crédibles dans les processus de développement local, son identité la projette universellement.
URI: https://hdl.handle.net/10316/33786
ISSN: 0254-1106
2182-7435
DOI: 10.4000/rccs.396
Rights: openAccess
Appears in Collections:FEUC- Artigos em Revistas Nacionais
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