Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/34196
Title: Estimativa da idade a partir da 1ª costela
Authors: Batista, Soraia Lorena Rodrigues 
Orientador: Cunha, Eugénia
Keywords: Idade à morte; Adultos; 1ª costela; Estimação pelo método do núcleo
Issue Date: 2016
metadata.degois.publication.location: Coimbra
Abstract: A estimativa da idade é um dos parâmetros do perfil biológico mais problemático de estimar, sobretudo nos adultos devido à variabilidade do envelhecimento. Os investigadores têm a sua disposição várias metodologias para diferentes indicadores etários. Um dos métodos recentemente desenvolvido é o método de DiGangi e colaboradores (2009) para a 1ª costela. Este osso apresenta algumas características que o tornam um bom indicador etário: (1) é facilmente identificável e robusta, relativamente à 4ª costela; (2) a remodelação óssea e ossificação da cartilagem inicia-se cedo e prolonga-se até depois da 8ª década de vida; e (3) a ossificação da cartilagem segue um padrão de distinto das restantes, iniciando-se na junção costocondral em direção ao esterno. O presente trabalho tem dois grandes objetivos: (1) avaliar o desempenho do método de DiGangi e colaboradores (2009); e (2) aplicar uma nova abordagem estatística, proposta por Lucy e colaboradores (2002) a partir da qual se desenvolveram modelos preditivos. O método de DiGangi e colaboradores (2009) foi aplicado numa amostra de 192 indivíduos e os modelos preditivos foram elaborados a partir de uma amostra de 226 indivíduos. Estes indivíduos pertencem à CEI/XXI e CEIUC. A concordância, tanto intra-observador como inter-observador variou entre ligeira e substancial. O valor de concordância inter-observador mais baixo foi para a topografia da superfície da cabeça (k = 0.2813, p-value = 0.000) e o valor mais elevado foi a forma geométrica da face costal (k = 0.7407, p-value = 0.000). Obteve-se 82% de cobertura, 22 anos de erro entre a idade real e a idade estimada e um viés de -15 anos. Até aos 69 anos, todos os indivíduos foram inseridos nos intervalos que continham as suas idades cronológicas. A correlação entre a idade real e estimada (r = 0.69), tal como a correlação entre as variáveis com a idade, são moderadas. E o coeficiente de determinação (r2 = 0.48) sugere que as alterações que se dão na 1ª costela estão relacionadas com outros fatores. A nova abordagem estatística permitiu reduzir o erro, que varia entre os 16-18 anos, embora, de forma geral, o desempenho das duas abordagens tenha sido semelhante. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que o método de DiGangi e colaboradores (2009) é pouco fiável e pouco exato. É necessário realizar investigações adicionais para compreender as alterações degenerativas da 1ª costela e rever os sistemas de classificação demodo a aumentar a concordância, de modo a que este indicador se torne adequado para estimar a idade à morte de adultos.
Age estimation is one of the parameters of the biological profile more problematic to estimate, particularly in adults due to variability of aging. Researchers have at their disposal various methodologies for different age indicators. One of the newly developed methods is the DiGangi et al. (2009) method to the 1st rib. This bone presents some characteristics that makes it a good age indicator: (1) is easily identifiable and relatively robust to the 4th rib; (2) bone remodeling and ossification of the cartilage begins early and extends until after the eighth decade of life; and (3) the ossification of the cartilage follows a distinct pattern to the other, starting at the junction costocondral towards the sternum. The main purpose of this work was to: (1) assess the performance of the method of DiGangi et al. (2009); and (2) apply a new statistical approach proposed by Lucy et al. (2002) from which we developed predictive models. The method of DiGangi et al. (2009) was applied on a sample of 192 individuals and the predictive models were drawn from a sample of 226 individuals. These individuals belong to CIS/XXI and CISC. The agreement ranged from slight and substantial, as much as inter-observador-observer. The lowest value for the inter-observador agreement was for the topography of the surface of the rib head (k = 0.2813, p-value = 0.000) and the highest was for the geometric shape of the costal face (k = 0.7407, p-value = 0.000). We obtained 82% coverage, 22 years of error between the actual and estimated age and a bias of -15 years. Up to 69 years, all individuals were inserted in the intervals that contained their chronological ages. The correlation between the estimated and actual age (r = 0.69), such as the correlation between variables with age, are moderate. And the coefficient of determination is (r2 = 0.48) suggests that the changes which the first rib are related to other factors. The new statistical approach made it possible to reduce the error, ranging between 16-18 years. Although, in general, the performance of the two approaches has been similar. From the results it can be concluded that the DiGangi et al. method (2009) is unreliable and inaccurate. Additional research is necessary to understand the degenerative changes of the first rib. It is also advice to revise the classification systems in order to increase the agreement, so that this becomes an appropriate indicator to estimate the age at death of adults.
Description: BATISTA, Soraia Lorena Rodrigues - Estimativa da idade a partir da 1ª costela. Coimbra : [s.n.], 2016. Dissertação de Mestrado.
URI: https://hdl.handle.net/10316/34196
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado

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