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https://hdl.handle.net/10316/42088
Title: | Guerra e memória social: a deficiência como testemunho | Other Titles: | War and social memory: disability as testimony | Authors: | Martins, Bruno Sena | Keywords: | Guerra; Deficiência; Guerra Colonial; Memória social; War; Disability; Colonial war; Social memory | Issue Date: | 2013 | Publisher: | Universidade Federal Fluminense | Project: | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876-PPCDTI/102726/PT | metadata.degois.publication.title: | Fractal : Revista de Psicologia | metadata.degois.publication.volume: | 25 | metadata.degois.publication.issue: | 1 | metadata.degois.publication.location: | Rio de Janeiro | Abstract: | Durante longas décadas, a Guerra Colonial portuguesa (1961-1974) fracassou em encontrar um efetivo espaço de rememoração naquilo que foi a reconstrução democrática e pós-imperial da sociedade portuguesa. Sob vários pontos de vista, os combatentes que adquiriram deficiência na guerra constituíram a expressão viva de um trauma coletivo que a ordem social democrática quis esquecer. Numa perspetiva teórica que procura debater os desencontros da memória pessoal e da memória coletiva, defendemos que o silenciamento e a marginalização dos Deficientes das Forças Armadas (DFA) permite consagrá-los como testemunhas privilegiadas para um diálogo com as sequelas e contradições da guerra. Assim, as histórias de vida dos DFA (35 entrevistados) são convocadas para o presente texto, seja para uma valorização da Guerra Colonial enquanto um momento histórico que deixou duradouras marcas na sociedade portuguesa, seja para o reconhecimento da deficiência enquanto marca biográfica que confronta a desmemória e a violência do esquecimento. Colonial war has never been given a space of commemoration in the process of the democratic post-imperial reconstruction of Portuguese society. That is why this silence about the war may be described as a constituting element of this process. From various points of view, the disabled war veterans represented the vivid expression of a collective trauma which the democratic social order has wished to forget. The silencing and marginalisation to which the disabled of the Armed Forces have been subjected make them privileged witnesses, by means of their accounts (from 35 interviewees), for the salvation of important historical dimensions necessary for the understanding of contemporary Portugal, and for the recognition of disability narratives as testimonies against the violence of oblivion. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/42088 | ISSN: | 1984-0292 | DOI: | 10.1590/S1984-02922013000100002 10.1590/S1984-02922013000100002 |
Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | I&D CES - Artigos em Revistas Internacionais |
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