Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/80536
Title: | Plantas exóticas: alegações medicinais e suas baes científicas: Mangostão | Authors: | Fontinha, Soraia Raquel Ferreira | Orientador: | Cavaleiro, Carlos Manuel Freire | Keywords: | Fitoterapia; Plantas medicinais; Fruta; Extractos de plantas; Garcinia mangostana | Issue Date: | Jul-2014 | Place of publication or event: | Coimbra | Abstract: | Os sumos de “super-frutos” estão na moda. São constituidos por frutos, oriundos de
países exóticos, com um longo historial de utilização na medicina tradicional desses países, e
que vêm acompanhados de diversas alegações nutricionais e de saúde. Um dos mais
populares é o mangostão, fruto da planta Garcinia mangostana Linn. (GML), cujas principais
alegações feitas são ao nível da sua actividade antioxidante, antitumoral, anti-inflamatória,
possibilidade de utilização em infeções, na diabetes, etc. Neste trabalho, foi realizado um
levantamento da informação científica disponível que está na base das alegações de saúde
publicitadas e tentámos perceber riscos que estes produtos possam trazer para a nossa
saúde. Como foi possível concluir, a maioria das alegações baseia-se em resultados de
estudos pré-clínicos que as empresas de comercialização invocam para publicitar as alegadas
propriedades terapêuticas do mangostão. Os ensaios clínicos são muito escassos e, os que
existem, são inapropriados, avaliando produtos que contêm mangostão misturado com
outras plantas ou revelam deficiências de concepção, insuficiente número de indivíduos,
curta duração dos ensaios, etc.. Apesar de parecerem seguros, não sabemos as
consequências do consumo excessivo destes produtos, quer ao nível da saúde, quer ao nível
da possibilidade de interações com fármacos. Sendo assim, enquanto Farmacêuticos,
devemos alertar os doentes que consomem este tipo de produtos, não só para prevenir e
identificar possíveis interações, como também para avaliar a segurança nos consumidores. “Super fruits” juices are trendy. They are made of fruits coming from exotic countries, with a long history of use in traditional medicine of these countries, and are accompained by several nutritional and health claims. One of the most popular is mangosteen, the fruit from Garcinia mangostana Linn. (GML), whose main health claims are their antioxidant, antitumor, and anti-inflammatory activities, possible use in infections and diabetes, etc. In this work, we made a research on the available scientific information which is the basis of the health claims advertised and tried to realize the risks that these products can bring to our health. As we conclude, most of the claims were based in pre-clinical results that the companies use to publicize the alleged therapeutic properties of mangosteen. There are few clinical trials and those that exist are inappropriate, evaluate products which contain mangosteen mixed with other plants, or reveal deficiencies in design, insufficient number of individuals, short periods, etc. Although they look safe, we don’t know the consequences of the excessive comsumption of these products, both in terms of health, both in terms of possibility of interaction with drugs. Therefore, as pharmacists, we should warn the patients who consume these products, not only to prevent and identify possible interactions, but also to evaluate their safety to consumers. |
Description: | Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/80536 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FFUC- Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
M_Soraia Fontinha.pdf | 557.92 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s)
430
checked on Sep 24, 2024
Download(s) 20
1,863
checked on Sep 24, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.