Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84532
Title: An Introduction to Other-Regarding Preferences With An Application to Contract Design
Other Titles: Introdução a Preferências Sociais Com Aplicação na Formulação de Contratos
Authors: Eira, João Mira Canas da 
Orientador: Teixeira, Paulino Maria Freitas
Keywords: Teoria de Jogos; Preferências Sociais; Economia Experimental; Metodologia; Game Theory; Other-regarding Preferences; Experimental Economics; Methodology
Issue Date: 15-Feb-2018
metadata.degois.publication.title: An Introduction to Other-Regarding Preferences With An Application to Contract Design
metadata.degois.publication.location: FEUC
Abstract: Os modelos económicos de comportamento individual supõem, frequentemente, que na avaliação entre alternativas concorrentes os agentes apenas estão preocupados com a forma como cada alternativa os afeta pessoalmente. Esta simples e razoável suposição postula que os agentes cuidam apenas do interesse próprio (egoísmo racional), não se preocupando com o possível impacto das suas decisões sobre aqueles com quem interagem. O presente trabalho desafia esta suposição.Ao longo das últimas décadas foi possível observar a acumulação de resultados experimentais provenientes de jogos como o ultimato e o \textit{gift exchange}, onde o comportamento não é explicável com base em preferências puramente egoístas. Com efeito, os agentes geralmente tomam decisões que reduzem o seu bem-estar, desde que ao fazê-lo os restantes agentes possam beneficiar. Neste caso, em contraste com o puro interesse próprio, os agentes são ditos possuírem preferências sociais. Estes agentes estarão pois não são só preocupados com o que lhes acontece mas também com o que acontece aos outros agentes.Uma larga parte dos resultados experimentais discutidos neste trabalho foram obtidos através do uso de experiências laboratoriais. A questão da validade externa destes resultados tem sido um ponto de disputa. As experiências laboratoriais são realizadas em ambientes altamente artificiais onde são colocadas fortes restrições no comportamento dos participantes. Embora isto lhes imbua com a sua fonte de força metodológica, é também uma fraqueza. Os resultados provenientes de experiências laboratoriais não generalizam necessariamente para o mundo real, e estes são frequentemente comparados com os resultados obtidos através de trabalho de campo devido à suposta maior validade externa destes últimos. A questão da validade externa das experiências laboratoriais é examinada e conclui-se que estas são uma ferramenta valida para a acumulação de evidência cientifica sobre o comportamento humano.A aversão à desigualdade, é apresentada como um método de modelar preferências sociais. O modelo proposto é utilizado então para explicar o comportamento observado (em laboratório) no jogo do ultimato. Um exemplo sobre como utilizar preferências sociais, para estudar interações económicas no mundo real, é analisado na sua aplicação ao estudo da formulação de contratos sob risco moral.
Economic models of individual behavior often make the assumption that in evaluating between competing alternatives agents are only concerned with how each alternative impacts their own payoffs. This simple, yet reasonable, assumption postulates that agents are self-regarding, that is, agents are not concerned with how their decisions affects other people. This study casts doubt over this assumption. Over the last several decades there has been a steady accumulation of experimental evidence from games such as the ultimatum game and the gift exchange game where the observed behavior is not explained by assuming that agents have self-regarding preferences. Agents often make decisions that lower their payoff if by doing so other agents are better off. In contrast to self-regarding preferences, agents are said in this case to have other-regarding preferences. They are not only preoccupied with themselves but also with other people. Most of the evidence discussed in this study was gathered through the use of laboratory experiments. The issue of the external validity of this evidence has long been a point of contention. Laboratory experiments are highly artificial environments that place strong constraints on individual behavior. While this imbues them with their source of methodological strength, it is also a weakness. Evidence gathered in the laboratory need not generalize to the real world, and laboratory experiments are often compared with field studies which purport to provide evidence that is more externally valid. We examine the question of the external validity of laboratory experiments and conclude they are a valid tool for the gathering of scientific evidence about human behavior. Inequity aversion is presented as a method of modeling other-regarding preferences. The model is promptly used to explain the behavior documented in the ultimatum game. An example on how to use other-regarding preferences to study real world economic interactions is provided in the study of contract design under moral hazard.
Description: Trabalho de Projeto do Mestrado em Economia apresentado à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84532
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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