Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84690
Title: Influência da idade e da polimedicação na frequência e gravidade das reacções adversas a medicamentos
Other Titles: Influence of age and polymedication on the frequency and seriousness of adverse drug reactions
Authors: Horta, Ana Sofia São Simão 
Orientador: Marques, Francisco Jorge Batel
Folhas, Isabel Maria Fresco Costa
Leal, josé Bártolo
Keywords: Reacções adversas a medicamentos; Idade; Polimedicação; Farmacovigilância; Gravidade; Adverse drug reaction; Age; Polymedication; Pharmacovigilance; Seriousness
Issue Date: 18-Sep-2018
metadata.degois.publication.title: Influência da idade e da polimedicação na frequência e gravidade das reacções adversas a medicamentos
metadata.degois.publication.location: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra/Ophiomics - Precision Medicine/Farmácia Isabel Folhas
Abstract: Introdução Ainda que a idade e a polimedicação sejam frequentemente indicadas como factoresde risco para o desenvolvimento de reacções adversas a medicamentos (RAM), são escassosos estudos epidemiológicos que sustentam esta hipótese. Objectivo O objectivo do presente trabalho foi analisar a influência da idade e polimedicação nafrequência e gravidade das RAM. Material e Métodos As notificações espontâneas (NE) recolhidas pela Unidade Regional deFarmacovigilância de Coimbra (UFC), entre 2008 e 2017, foram a base deste estudotransversal. Por forma a avaliar a influência da idade, os doentes foram distribuídos por 6faixas etárias, tendo também sido feita uma análise segundo a classificação “≤64 anos”/“≥65anos”. A influência da polimedicação foi avaliada inicialmente classificando os doentes como“polimedicados”/“não-polimedicados”, tendo também sido analisada através do número totalde medicamentos usados (NTMU). O critério usado para considerar uma RAM grave foi oestabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Resultados Das 2523 NE recebidas, 2297 NE foram incluídas neste estudo. A idade média dosdoentes foi 48 ± 23,67 anos, 64,13% das notificações referiam-se a doentes do génerofeminino e 48,98% foram reportadas por médicos. A maioria das NE descreviam RAM graves(n=1630; 70,96%). A faixa etária [18 a 64 anos] foi a que apresentou o maior número de NE(n=1251; 54,46%) e foi possível estabelecer uma relação entre a idade e a gravidade dasRAM (χ2=26,46; g.l=5; P < 0,01). Não foram encontradas diferenças significativas entre onúmero de NE referentes a doentes polimedicados (n=1181; 51,41%) e não polimedicados(n=1116; 48,59%). A polimedicação não esteve associada a um aumento de gravidade dasRAM, nem na análise entre doentes polimedicados/não-polimedicados (χ2=1,04; g.l=1; P=0,31) nem na análise em que os doentes foram classificados através do NTMU (χ2=5,27; g.l=4; P=0,26). Conclusões Concluímos que a idade influencia a gravidade das RAM, mas não a sua frequênciaenquanto que a polimedicação não influencia nenhum dos dois parâmetros. Estes dadoscontrariam a premissa de que a idade e a polimedicação levam ao aumento da frequência deRAM, e da proporção de RAM graves. Palavras-Chave Reacções adversas a medicamentos; idade; polimedicação; farmacovigilância;gravidade
Introduction Even though advanced age and polymedication are commonly stated as risk factors for thedevelopment of adverse drug reactions (ADR) there is a shortage of epidemiological data tosupport this hypothesis. Objectives The aim of the present study was to analyze the influence of age and polymedication onthe frequency and seriousness of adverse drug reactions. Methods The spontaneous reports (SR) collected by the Central Portugal RegionalPharmacovigilance Unit, between 2008 and 2017, were used in this cross-sectional analysis.In order to evaluate the influence of age, the patients were initially arranged into six agegroups and, on a second analysis, the classification “≤64 years old”/“≥65 years old” wasused. The influence of polymedication was evaluated not only through the“polymedicated”/”non-polymedicated” classification but also through the total medicineintake of the patient. The criterion used to determine the seriousness of the ADR was theone defined by the World Health Organization (WHO). Results From the 2523 SR received, 2297 SR were included in this analysis. The mean age of thepatients was 48 ± 23.67 years old, 64.13% of the reports were from female patients and48,98% were reported by doctors. Most of the SR described serious ADR (n=1630; 70.96%).The age group [18 to 64 years old] was the one with the highest number of SRs (n=1251;54.46%) and an association was found between age and seriousness of the ADRs (χ2=26.46;d.f= 5; P < 0.01). No significant differences were found between the number of SRs ofpolymedicated (n=1181; 51.41%) and non-polymedicated patients (n=1116; 48.59%).Polymedication was not associated to an increase in the seriousness of the ADR, not in theanalysis using the classification “polymedicated”/”non-polymedicated” (χ2=1,04; g.l=1; P=0.31) nor in the analysis using the total medicine intake of the individuals in the SRs(χ2=5.27; g.l=4; P=0.26). Conclusions We have concluded that age influences the seriousness of the ADR, but not its frequencyand that polymedication is not related to any of the two parameters. This conclusioncontradicts the premise that age and polymedication lead to an increase in the frequency ofADR, and in the proportion of serious ADR. Keywords Adverse drug reaction; age; polymedication; pharmacovigilance; seriousness
Description: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84690
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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