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https://hdl.handle.net/10316/86443
Title: | Avaliação e controlo de treino no atletismo, laboratório versus terreno | Other Titles: | Evaluation and Control of Athletics Training Laboratory Versus Ground | Authors: | Costa, Carlos Filipe Leite | Orientador: | Santos, Amândio Manuel Cupido Gomes, Beatriz Branquinho |
Keywords: | tapete rolante; inclinação; terreno; controlo de treino; treadmil; slope; terrain; control training | Issue Date: | 26-Feb-2019 | metadata.degois.publication.title: | AVALIAÇÃO E CONTROLO DE TREINO NO ATLETISMO LABORATÓRIO VERSUS TERRENO | metadata.degois.publication.location: | Estádio Cidade de Coimbra /Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) | Abstract: | Nos dias de hoje com a crescente competitividade existente no atletismo a avaliação e controlo no treino são determinantes para alcançar níveis de excelência no rendimento desportivo. Longe vão os dias em que a preparação sem qualquer orientação cientifica ou a utilização apenas das sensações sobrejetivas permitiam orientar a preparação desportiva. Este estudo teve como principal objetivo perceber o comportamento de variáveis fisiológicas em situações laboratoriais e no contexto real, sendo para isso avaliado e quantificado as respostas fisiológicas num protocolo de determinação do limiar anaeróbio na pista de atletismo e no tapete rolante com diferentes inclinações ( 0 % e 1% ).Para isso recorreu-se a uma amostra de 24 atletas do género masculino, com médias desvio padrão de 32,379,24 anos, 76,03 anos de experiência na modalidade, 1,740,55 m de estatura , 65,665,92 kg de massa corporal, 10,293,85 % de percentagem de massa gorda. Todos os atletas são federados, tendo sido feito a adaptação a diferentes condições de realização de teste (terreno, tapete rolante a 0% e1% de inclinação). O protocolo utilizado nas diferentes situações de investigação foi um protocolo progressivo por patamares com intervalo de recuperação de 60 segundos sendo as velocidades de teste 12,13,14,15,16,17 km/h ao longo de 1200 metros e 18,19 km/h ao longo de 1600 metros. Nos testes de terreno o ritmo era imposto por uma bicicleta com um velocímetro devidamente calibrado com o perímetro e pressão exata da roda. Os testes de laboratório foram realizados numa câmara térmica, em que a velocidade de cada patamar reproduzia a velocidade realizada no exterior. A câmara térmica permitiu simular a temperatura de realização do teste no exterior.Entre as diferentes condições de realização não se verificaram diferenças significativas em termos de concentração de ácido lático para as diferentes velocidades testadas. Quando comparados os valores de frequência cardíaca, para as diferentes velocidades de corrida testadas (12 a 18 km/h), encontraram-se diferenças significativas nas velocidades 12,13,14, e 15 km/h, entre as situações terreno e 0% de inclinação e 1% e 0% de inclinação, sendo que não existiram diferenças significativas entre o terreno e 1% de inclinação no tapete rolante para qualquer uma das velocidades testadas.Relativamente as velocidades médias de corrida nas concentrações de 2 mmol/L e 4 mmol/L de lactato sanguíneo não se verificaram diferenças estatisticamente significativas. No estudo da relação entre as concentrações de lactato sanguíneo em cada um dos patamares do protocolo utilizado nas diferentes condições de realização do teste (terreno, tapete rolante a 0% e a 1% de inclinação) verificou-se que os valores da correlação entre o terreno e o tapete rolante a 1% de inclinação tem valores significativos em todos os patamares enquanto entre o terreno e os 0 % de inclinação essa correlação só é significativa a partir dos 14 km/h, constatamos ainda que os valores da correlação são ligeiramente superiores na relação terreno e 1% de inclinação em todos os patamares. Na concentração de lactato de 4 mmol/L, pode verificar-se uma forte correlação entre todas as situações (isto é, quando analisado terreno com tapete rolante a 0% e 1% de inclinação e quando analisadas as duas inclinações).Os resultados do presente estudo vão de encontro a estudos anteriores que também reportam frequência cardíaca mais elevada no terreno quando comparada com a corrida no tapete rolante a 0% de inclinação, sendo o terreno semelhante à situação com 1% de inclinação, sugerindo que 1% de inclinação no tapete rolante permite simular a situação de terreno melhor do que a corrida a 0% de inclinação. No entanto, relativamente à variável concentração de ácido lático, quando comparadas as 3 condições de realização, não se encontraram diferenças significativas para as diferentes velocidades testadas, incluindo a velocidade de corrida nas duas concentrações analisadas, 2 e 4 mmol/L. Nowadays with the increasing competitiveness in athletics, the evaluation and control in the training are determinant to reach levels of excellence in the sport performance. Gone are the days when the preparation without any scientific guidance or the use of only the subjective feelings allowed to guide the preparation sports. The main objective of this study was to understand the behavior of physiological variables in laboratory situations and in the real context. For this purpose, the physiological responses were evaluated in a protocol for the determination of the anaerobic threshold in the athletics track and in the treadmill with different inclinations (0% and 1%).A sample of 24 male athletes was used, with a mean ± standard deviation of 32.37±9.24 years, 7±6.03 years of experience in the modality, 1.74±0.55 m stature, 65.66±5.92 kg body weight, 10.29±3.85% fat mass percentage. All athletes are federated, adapting to different test conditions (terrain, treadmill at 0% and 1% slope). The protocol used in the different research situations was a progressive protocol with levels with recovery interval of 60 seconds being the test speeds 12,13,14,15,16,17 km / h over 1,200 meters and 18,19 km / h over 1600 meters. In the field tests the pace was imposed by a bicycle with a speedometer properly calibrated with the perimeter and exact pressure of the wheel. The laboratory tests were performed in a thermal chamber, in which the speed of each landing reproduced the velocity held outside. The thermal chamber allowed to simulate the test temperature outside. Among the different performance conditions there were no significant differences in terms of lactic acid concentration for the different velocities tested. When comparing the heart rate values for the different running speeds tested (12 to 18 km / h), significant differences were found in speeds 12, 13, 14 and 15 km / h between ground situations and 0% of inclination and 1% and 0% of slope, and there were no significant differences between the terrain and 1% inclination on the treadmill for any of the speeds tested.Concerning the average running speeds at concentrations of 2 mmol / L and 4 mmol / L blood lactate, there were no statistically significant differences. In the study of the relationship between blood lactate concentrations at each of the levels of the protocol used in the different test conditions (terrain, treadmill at 0% and 1% inclination), it was verified that the values of the correlation between the terrain and treadmill at 1% inclination has significant values at all levels, whereas between the ground and 0% inclination this correlation is only significant from 14 km / h, we also found that the values of the correlation are slightly higher in the terrain ratio and 1% slope in all levels. In the lactate concentration of 4 mmol / L, a strong correlation can be verified between all the situations (that is, when analyzing terrain with treadmill at 0% and 1% of slope and when analyzing the two inclinations).The results of the present study are in agreement with previous studies that also report higher heart rate in the field when compared to running on the treadmill at 0% incline, with the terrain being similar to the 1% incline situation, suggesting that 1% on the treadmill allows you to simulate the terrain situation better than running at 0% incline. However, in relation to the lactic acid concentration variable, when comparing the three performance conditions, no significant differences were found for the different velocities tested, including running velocity at the two concentrations analyzed, 2 and 4 mmol / L. |
Description: | Dissertação de Mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física | URI: | https://hdl.handle.net/10316/86443 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado |
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