Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/86521
Title: Tamanho Corporal, Maturação, Parâmetros de Preparação Desportiva e Capacidades Funcionais em Jovens Tenistas Masculinos.
Other Titles: Body size, maturation, and sport preparation parameters functional capacities in young male tennis players.
Authors: Faria, Jorge Rafael Correia 
Orientador: Santos, Amândio Manuel Cupido
Santos, João Alberto Valente dos
Keywords: Adolescentes; Atletas; Periodização e planeamento; Etapas de preparação desportiva; Maturação biológica; Adolescents; Athletes; Planning and periodization; Long-term athlete development; Biological maturation
Issue Date: 22-Mar-2018
metadata.degois.publication.title: Tamanho Corporal, Maturação, Parâmetros de Preparação Desportiva e Capacidades Funcionais em Jovens Tenistas Masculinos.
metadata.degois.publication.location: Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, da Universidade de Coimbra
Abstract: The model of dissertation presented is based on the transformation of a training project, and consequent integration in a sports training core along the season 2015/2016, in scientific report developed in the specialty of children and youth sports training. Purpose: Establish the long-term athlete development model to be adopted by the Vibratenis School and define the general planning organization for the corresponding stages of formation. Also, it is aimed to develop a study to define the anthropometric and biological maturation profile of the young male tennis players of local-level representing the tennis school in the under-14, under-16 and under-18 groups. Finally, we investigated the incidence rate and severity of sports injuries and established an appropriate preventive training program.Methods: The sample included 14 youth male tennis players (14.97±1.99 years), from a local club of the midlands of Portugal: under-14 [U14 (n=4)], under-16 [U16 (n=4)] and under-18 [U18 (n=6)]. Anthropometrics (body mass, stature, sitting height and sum of skinfolds), maturation (maturity offset and percentage of predicted mature height) and parameters of training experience and training volume where considered. The following functional capacities were evaluated: 5-m speed, 10-m speed (anaerobic fitness), counter movement jump (power of the lower limbs), 2-kg ball throw (power of the upper limbs), 60-s sit-ups (abdominal resistance strength) and spider agility test (agility). Data analysis considered descriptive statistics and the Kruskal-Wallis ANOVA to test age groups associated variation. The level of significance was maintained at 5%. Results: Multiple comparisons analysis between different age subgroups of the sample indicates that the U18 athletes have significant differences (U18 > U16 & U14) for the variables of somatic maturation, notably for the maturity offset (χ2 = 8.936; p = 0.011) and percentage of predicted mature stature (χ2 = 8.967; p = 0.011). U16 and U14’s do not show statistically significant differences between themselves, regarding the same indicators. Statistically significant differences were also noted for body mass (χ2 = 5.974; p = 0.049) between the older and the younger group (S18 > S14). Finally, there were also statistically significant differences for all functional capacities with advantage for the U18 players compared to U16 and U14 (U18 > U16 & S14; p < 0.049).Conclusions: U18 tennis players distinguish themselves from their U16 and U14 peers in growth and maturation. The trend extends to functional capacities; despite the fact that the general fitness level of the total sample is low. Additionally, there are no differences in sports preparation parameters between different age groups. In short, it seems clear the need for training programmes adjusted to individual rates of maturation and to different windows of trainability of the functional capacities that contribute the most to performance in tennis.
O modelo de dissertação apresentado resulta da transformação do projeto de formação e consequente integração num núcleo de treino desportivo, ao longo da época desportiva 2015/2016, em relatório científico desenvolvido na especialidade de treino desportivo para crianças e jovens. Objetivos: Definir o modelo de etapas de formação desportiva a adotar pela Escola Vibraténis e elaborar o planeamento geral para as correspondentes etapas de formação. Desenvolver um estudo para definir o perfil antropométrico, maturacional e funcional dos jovens tenistas masculinos de nível local que representam a escola de ténis nos escalões de sub-14, sub-16 e sub-18. Investigar a taxa de incidência e a severidade das lesões desportivas e estabelecer um programa de treino preventivo adequado. Metodologia: A amostra incluiu um total de 14 jovens tenistas do sexo masculino (14,97±1,99 anos de idade), provenientes de um clube da região centro de Portugal, abrangendo os grupos etários: sub-14 [S14 (n=4)], sub-16 [S16 (n=4)] e sub-18 [S18 (n=6)]. Consideraram-se variáveis morfológicas (massa corporal, estatura, altura sentada e pregas de gordura subcutânea), de maturação somática (maturity offset e percentagem da estatura matura predita) e parâmetros de preparação desportiva. Na avaliação do desempenho funcional foram utilizados os seguintes testes: velocidade de 5 e 10 metros (aptidão anaeróbia), counter movement jump (potência muscular dos membros inferiores), lançamento da bola 2 kg (potência muscular dos membros superiores) e 60-s sit-ups (força resistente abdominal) e spider agility test (agilidade). A análise de dados considerou a estatística descritiva. Foi testado o efeito do grupo etário através da estatística inferencial não-paramétrica (teste Kruskal-Wallis ANOVA). O nível de significância foi mantido em 5%. Resultados: A comparação múltipla entre os diferentes subgrupos etários da amostra, indica que os atletas S18 apresentam diferenças significativas (S18>S16 & S14) para as variáveis de maturação somática, nomeadamente para o maturity offset (χ2=8,936; p=0,011) e percentagem de estatura matura predita (χ2 = 8,967; p = 0,011). Já os atletas S16 e S14 não apresentam diferenças estatisticamente significativas, entre si, para os mesmos indicadores. Verifica-se, ainda, diferenças estatisticamente significativas para a massa corporal (χ2 =5,974; p=0,049), entre o grupo de atletas mais velho e o mais jovem (S18>S14). Finalmente, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas para todas as variáveis das capacidades funcionais com vantagem dos S18 comparativamente aos S16 e S14 (S18>S16 & S14; p<0,049). Conclusões: Os tenistas S18 distinguem-se dos seus pares S16 e S14 no estado de crescimento e maturação. A tendência estende-se às capacidades funcionais, apesar do nível de aptidão generalizado da amostra ser baixo. Adicionalmente, não se verificam diferenças nos parâmetros de preparação desportiva entre os diferentes grupos etários. Em suma, parece evidente a necessidade de programas de treino ajustados às taxas individuais de maturação e às diferentes janelas de treinabilidade das capacidades condicionais que mais contribuem para o desempenho no ténis.
Description: Dissertação de Mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/86521
Rights: openAccess
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