Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89621
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dc.contributor.advisorFigueiredo, Inês Jorge de-
dc.contributor.advisorCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva-
dc.contributor.authorSilva, Ana Sofia Ferreira da-
dc.date.accessioned2020-06-21T22:00:25Z-
dc.date.available2020-06-21T22:00:25Z-
dc.date.issued2019-03-29-
dc.date.submitted2020-06-21-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/89621-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A amamentação constitui uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dorecém-nascido, contribuindo para o seu crescimento saudável e para a criação de um vínculoemocional entre a criança e a mãe. Parece haver uma relação entre a amamentação e adepressão pós-parto, no entanto, a causalidade entre estes dois fatores está ainda poucoestudada.Objetivos: Pretende-se avaliar o impacto da ansiedade e da depressão durante a gravidezno tempo e experiência de amamentação em recém-mães e o impacto da intenção deamamentar na ansiedade e depressão perinatal, de forma a perceber melhor a possívelcausalidade entre estes fatores.Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo de coorte com 100 mulheres, no período pósparto, residentes na região Centro de Portugal e seguidas em unidades de cuidados primáriosde saúde. Na consulta de seguimento dos 4 meses pós-parto, aplicou-se um questionário paraobter dados sociodemográficos e experiência de amamentação. Aplicou-se a Escala deDepressão, Ansiedade e Stress (DASS-21), a Escala de Rastreio de Depressão Pós-Parto(PDSS-21) e a Escala de Autoeficácia na Amamentação (versão reduzida Dennis 2003). Fezse análise estatística descritiva e inferencial. Aplicou-se ainda um modelo de regressão paraavaliar o impacto das variáveis estudadas na depressão-pós-parto.Resultados: No universo das 100 participantes, a percentagem de mulheres em risco dedepressão no pós-parto (PDSS >40) foi de 39%. Em relação à experiência de amamentação,73% das mulheres afirmou ter amamentado no pós-parto e 56% ainda amamentava nomomento do questionário. Os resultados obtidos sugerem uma tendência para haver menosrisco de depressão nas mulheres que pretendiam amamentar mais tempo, neste caso maisde seis meses. Há igualmente uma tendência para um menor risco de depressão no pós-partoentre as mulheres que ainda amamentam. Concluiu-se, também, que famílias nucleares(RR=0,119) parecem ser um fator protetor para a depressão pós-parto, assim como a intençãode amamentar em exclusividade durante 6 meses (RR=0,099). Em contrapartida, ter umdiagnóstico de depressão durante a gravidez aumenta em quase quatro vezes (RR=3,920) orisco de depressão no pós-parto.Discussão e Conclusão: Este trabalho apresenta como limitações o reduzido tamanho, mastambém o método de avaliação de depressão por escalas e os diferentes vieses inerentes àaplicação de questionários. Torna-se necessária a realização de estudos futuros em amostrasmais significativas, representativas da população, por forma a estudar melhor a relação entrea intenção de amamentar, e o seu tempo de exclusividade e não exclusividade, e a depressãono período pós-parto.por
dc.description.abstractIntroduction: Breastfeeding is a vital tool for the development of the newborn, contributing toits healthy growth and the creation of an emotional bond between mother and child. Thereseems to be a relationship between breastfeeding and postpartum depression, however, thecausality between these two factors is still poorly studied.Objectives: The aim of this study is to evaluate the impact of anxiety and depression duringpregnancy on the time and experience of breastfeeding in these women and the impact ofbreastfeeding intention on anxiety and perinatal depression in order to better understand thepossible causality between these factors.Materials and Methods: A cohort study was carried out with 100 women, in the postpartumperiod, living in the central region of Portugal and followed in primary care units. At the 4thmonth postpartum follow-up visit, a questionnaire was used to obtain sociodemographic dataand breastfeeding experience. The Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), thePostpartum Depression Screening Scale (PDSS-21) and the Breastfeeding Self-Efficacy Scale(Dennis 2003 reduced version) were applied. Descriptive and inferential statistical analysiswere performed. A regression model was also applied to evaluate the impact of the variablesstudied in postpartum depression.Results: Among the 100 participants, the percentage of women at risk of postpartumdepression (PDSS> 40) was 39%. Regarding the experience of breastfeeding, 73% of thewomen reported having breastfed postpartum and 56% still breastfed at the time of thequestionnaire. The results suggest a trend towards a lower risk of depression in women whointend to breastfeed longer, in this case more than six months. There is also a tendency for alower risk of postpartum depression among women who are still breastfeeding. It was alsoconcluded that nuclear families (relative risk = 0.119) appear to be a protective factor forpostpartum depression, as well as the intention to exclusively breastfeed for 6 months (relativerisk = 0.099). In contrast, having a diagnosis of depression during pregnancy increases therisk of postpartum depression by almost fourfold (relative risk = 3,920).Discussion and Conclusion: This work presents as limitations the small size, but also themethod of evaluation of depression using scales and the multiple bias inherent to theapplication of questionnaires. It is necessary to carry out future studies on more representativesamples of the population in order to better study the relationship between the intention tobreastfeed, and its time of exclusivity and non-exclusivity, and depression in the postpartumperiod.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectDepressão no pós-partopor
dc.subjectExperiência de amamentaçãopor
dc.subjectDuração de amamentaçãopor
dc.subjectDepressão na gravidezpor
dc.subjectIntenção de amamentarpor
dc.subjectPostpartum depressioneng
dc.subjectBreastfeeding experienceeng
dc.subjectBreastfeeding durationeng
dc.subjectDepression in pregnancyeng
dc.subjectIntention to breastfeedeng
dc.titleDepressão e ansiedade no pós-parto e experiência de amamentaçãopor
dc.title.alternativePostpartum depression and anxiety and breastfeeding experienceeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Medicina da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleDepressão e ansiedade no pós-parto e experiência de amamentaçãopor
dc.date.embargoEndDate2021-03-28-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2021-03-28*
dc.identifier.tid202477371-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorSilva, Ana Sofia Ferreira da::0000-0002-0787-2739-
uc.degree.classification19-
uc.date.periodoEmbargo730-
uc.degree.presidentejuriSilva, José Manuel Monteiro Carvalho-
uc.degree.elementojuriCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva-
uc.degree.elementojuriSantos, Vítor Manuel Oliveira Rodrigues dos-
uc.contributor.advisorFigueiredo, Inês Jorge de::0000-0001-5136-0952-
uc.contributor.advisorCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva::0000-0001-8838-6021-
item.grantfulltextopen-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.orcid0000-0001-8838-6021-
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