Sodium fluoride: how an old marker gains a new meaning

Abstract

Background. 18-Fluorine sodium fluoride is a well-known marker used for bone metastasis diagnosis. Its uptake correlation with cardiovascular risk was primarily suggested in oncological patients. Moreover, as a specific marker of microcalcification, it seems to correlate with cardiovascular disease progression and plaque instability.Methods and Results. Our purpose was to systematically review clinical studies that characterized the use of this marker in cardiovascular conditions. In atherosclerosis, most studies report a positive correlation with the burden of cardiovascular risk factors and vascular calcification. A higher uptake was found in culprit plaques/rupture sites in coronary and carotid arteries and it was also linked to high-risk features in histology and intravascular imaging analysis of the plaques. In aortic stenosis, this tracer displayed an increasing uptake with disease severity.Conclusions. Sodium fluoride positron emission tomography is a promising non-invasive technique to identify high-risk plaques, which sets ground to a potential use of this tracer in evaluating atherosclerotic disease progression and degenerative changes in aortic valve stenosis. Nevertheless, there is a need for further prospective evidence that demonstrates this technique value in predicting clinical events, adjusting treatment strategies and improving patient outcomes. .

Introdução. O fluoreto de sódio é um conhecido marcador usado no diagnóstico de metástases ósseas. A correlação da captação do fluoreto de sódio com o risco cardiovascular foi primeiramente sugerido em doentes oncológicos. Adicionalmente, como marcador específico de microcalcificação, parece estar relacionado com a progressão da doença cardiovascular e instabilidade da placa aterosclerótica.Métodos e Resultados. Fizemos revisão sistemática de estudos clínicos que caracterizaram o uso deste marcador em condições cardiovasculares. Na doença aterosclerótica, a maior parte dos estudos descrevem uma correlação positiva com os factores de risco cardiovasculares e calcificação vascular. Uma maior captação foi encontrada em placas responsáveis por eventos agudos/locais de ruptura coronária e carotídea, estando também ligado a características de alto risco em histologia e técnicas intravasculares de análise da placa. Na estenose aórtica, este marcador mostrou um aumento com a severidade da doença.Conclusões. A tomografia de emissão de positrões é uma técnica não invasiva que permite a identificação de placas de alto risco, nomeadamente através do uso do fluoreto de sódio como marcador. Antevê-se o potencial deste marcador na avaliação da progressão da doença aterosclerótica e de alterações degenerativas na válvula aórtica. Contudo, a validação do uso clínico desta técnica ainda requer evidência prospectiva adicional que demonstre o seu valor na estratificação de risco, adequação de estratégias de tratamento e melhoria da sobrevida dos doentes.