Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97404
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorRama, Luís Manuel Pinto Lopes-
dc.contributor.authorLadeira, Rodrigo Santos-
dc.date.accessioned2022-01-24T23:00:39Z-
dc.date.available2022-01-24T23:00:39Z-
dc.date.issued2021-12-10-
dc.date.submitted2022-01-24-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/97404-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Biocinética apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física-
dc.description.abstractIntrodução: A variabilidade da frequência cardíaca é uma técnica não invasiva válida de medida da atividade autonómica sobre o ritmo cardíaco, compreendendo a influência simpática e parassimpática. Até aos dias de hoje tem sido demonstrado que a frequência cardíaca durante a realização de exercício físico aumenta devido à redução ou extração parcial do sistema parassimpático, bem como o aumento da influência do sistema simpático (Iellamo, 2001). A utilização da variabilidade da frequência cardíaca tem vindo a crescer exponencialmente no que toca à sua importância como marcador da adaptação dos atletas à carga de treino. Investigações recentes apontam para uma relação próxima entre os limiares de lactato e da variabilidade da frequência cardíaca (Wasserman et al., 1973). Uma eventual correlação entre os limiares ventilatórios e os limiares de lactato, nomeadamente entre o limiar anaeróbio e o segundo limiar ventilatório e destes com os limiares da variabilidade da frequência cardíaca, constituem uma ferramenta de elevada importância para o controlo e monitorização do treino. Caso se confirme, é possível estimar a intensidade do exercício nos diferentes limiares, através da variabilidade da frequência cardíaca, recorrendo a um teste progressivo, independentemente do espaço onde decorra o protocolo (terra ou água).Metodologia: A amostra deste estudo foi composta por 10 nadadores (n=10), de nível nacional. Dos nadadores participantes, 4 foram masculinos e 6 foram femininos. A inclusão na amostra obedeceu aos seguintes critérios: (1) possuir o mínimo de prática desportiva federada superior ou igual a duas épocas desportivas consecutivas e (2) evidenciar assiduidade mensal ao treino, superior a 80%. A valia técnica da amostra foi feita em função da pontuação FINA na prova oficial de 200m livres. Para efeitos de caracterização da amostra, foram recolhidas e registadas a idade e duas medidas antropométricas, a estatura (cm), massa corporal (kg). A recolha de dados foi realizada numa piscina de 25 metros. O período de recolha de dados aconteceu na segunda semana do 2º Macrociclo da presente época, a 11 de janeiro. Foi realizado um teste progressivo, 5x200m. Cada patamar com velocidades de realização diferentes, da mais lenta para a mais rápida em ciclos de 5 min. A velocidade de cada patamar foi deduzida através da melhor marca pessoal na distância de 200m no estilo livre. Da velocidade mais lenta para a mais rápida, isto é, do primeiro patamar para o quinto, foram realizados a 80%, 85%, 90%, 95% e >95%, respetivamente. Foram registados intervalos R-R, lactatemia, tempo e frequência gestual de cada nadador. Resultados e Discussão: Existe relação entre os 4 métodos para determinar os limiares da variabilidade da frequência cardíaca em ambos os géneros, masculino (n=4) e feminino (n=6). Cada método para determinar os limiares da variabilidade da frequência cardíaca encontra-se relacionado com o método para determinar os limiares de lactato. Comparando entre o método para determinar os Limiares de Lactato com HF_90, os valores médios nas Nadadoras Femininas, diferem, quer para o limiar lático quer para o limiar anaeróbio, de 0,02 m/s. Nos Nadadores Masculinos, os valores médios do limiar lático coincidem e os valores médios do limiar anaeróbio diferem 0,01 m/s. Comparando entre o método para determinar os Limiares de Lactato com HF_3x30/SD1_90/SD1_3x30, os valores médios nas Nadadoras Femininas, diferem, quer para o limiar lático quer para o limiar anaeróbio, de 0,03 m/s e 0,04 m/s respetivamente. Nos Nadadores Masculinos, os valores médios do limiar lático coincidem e os valores médios do limiar anaeróbio diferem 0,02 m/s. Conclusão: O ponto fulcral deste estudo passava por verificar se existia concordância dos Limiares entre as duas variáveis, através de dois métodos, Lactato e Variabilidade de Frequência Cardíaca. Desta forma, será possível deixar de utilizar um método invasivo (Lactatemia), acompanhado de diversos materiais descartáveis, na análise do estado de forma de um atleta. No seu lugar, proponho a utilização de um método não invasivo, no qual os únicos materiais que terão de ser utilizados inúmeras vezes em diversos atletas, serão um relógio e banda de frequência cardíaca que permita a leitura dos intervalos R-R. Com base nos valores apresentados, ainda que numa amostra curta, podemos concluir a concordância na determinação dos limiares entre as duas variáveis. Este estudo permite aos treinadores e clubes obter conhecimento do estado de forma do atleta com maior precisão para aplicar no planeamento de treino. Apesar disso, devem ser feitas mais recolhas de dados para dar maior veracidade à conclusão obtida anteriormente.por
dc.description.abstractIntroduction: Heart rate variability is a valid noninvasive technique to measure autonomic activity on heart rhythm, comprising sympathetic and parasympathetic influence. To this day it has been shown that the heart rate during physical exercise increases due to the reduction or partial extraction of the parasympathetic system, as well as the increased influence of the sympathetic system (Iellamo, 2001). The use of heart rate variability has been growing exponentially in terms of its importance as a marker of the adaptation of athletes to the training load. Recent investigations point to a close relationship between lactate thresholds and heart rate variability (Wasserman et al., 1973). A possible correlation between ventilatory thresholds and lactate thresholds, between the anaerobic threshold and the second ventilatory threshold and these with the heart rate variability thresholds, is a tool of high importance for training control and monitoring. If confirmed, it is possible to estimate the intensity of the exercise at the different thresholds, through the variability of the heart rate, using a progressive test, regardless of the space where the protocol (land or water) takes place. Methodology: The sample of this study was composed of 10 swimmers (n=10) of national level. Of the participating swimmers, 4 were male and 6 were female. Inclusion in the sample followed the following criteria: (1) having the minimum of federated sports practice greater than or equal to two consecutive sports seasons and (2) showing monthly attendance to training, greater than 80%. The technical value of the sample was made according to the FINA score in the official 200-metre freestyle. To characterize the sample, age and two anthropometric measurements were collected and recorded, height (cm), body mass (kg). Data collection was carried out in a 25-metre swimming pool. The data collection period took place in the second week of the 2nd Macrocycle of this season, on January 11. A progressive test was performed, 5x200m. Each landing with different achievement speeds, from the slowest to the fastest in 5 min cycles. The speed of each landing was deduced through the best personal mark in the distance of 200m in freestyle. From the slowest to the fastest speed, i.e. from the first level to the fifth, they were performed at 80%, 85%, 90%, 95% and >95%, respectively. R-R intervals, lactatemia, time and gestural frequency of each swimmer were recorded. Results and Discussion: There is a relationship between the 4 methods to determine the thresholds of heart rate variability in both genders, male (n=4) and female (n=6). Each method to determine the thresholds of heart rate variability is related to the method for determining lactate thresholds. Comparing the method for determining lactate thresholds with HF_90, the mean values in female swimmers differ, both for the lactic threshold and for the anaerobic threshold, of 0.02 m/s. In male swimmers, the mean values of the lactic threshold coincide, and the mean values of the anaerobic threshold differ 0.01 m/s. Comparing the method for determining lactate thresholds with HF_3x30/SD1_90/SD1_3x30, the mean values in female swimmers differ ed for both the lactic threshold and the anaerobic threshold of 0.03 m/s and 0.04 m/s, respectively. In Male Swimmers, the mean values of the lactic threshold coincide, and the mean values of the anaerobic threshold differ 0.02 m/s. Conclusion: The central point of this study was to verify whether there was agreement of the Thresholds between the two variables, through two methods, Lactate and Heart Rate Variability. Thus, it will be possible to stop using an invasive method (Lactatemia), accompanied by several disposable materials, in the analysis of the form status of an athlete. In its place, I propose the use of a non-invasive method, in which the only materials that will have to be used numerous times in several athletes, will be a clock and heart rate band that allows the reading of r-R intervals. Based on the values presented, even in a short sample, we can conclude the agreement in determining the thresholds between the two variables. This study allows coaches and clubs to gain knowledge of the athlete's form state with greater accuracy to apply in training planning. Nevertheless, more data collections should be made to give greater veracity to the conclusion obtained earlier.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectvariabilidade da frequência cardíacapor
dc.subjectlactatopor
dc.subjectnataçãopor
dc.subjectteste progressivopor
dc.subjectheart rate variabilityeng
dc.subjectlactateeng
dc.subjectswimmingeng
dc.subjectprogressive testeng
dc.titleConcordância dos limiares de lactato com os limiares da variabilidade da frequência cardíaca em nataçãopor
dc.title.alternativeAGREEMENT OF LACTATE THRESHOLDS WITH THRESHOLDS OF HEART RATE VARIABILITY IN SWIMMINGeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleCONCORDÂNCIA DOS LIMIARES DE LACTATO COM OS LIMIARES DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM NATAÇÃOpor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202891836-
thesis.degree.disciplineBiocinética-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Biocinética-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Ciências do Desporto e Educação Física-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorLadeira, Rodrigo Santos::0000-0003-0231-3126-
uc.degree.classification16-
uc.degree.presidentejuriTavares, Paula Cristina Vaz Bernardo-
uc.degree.elementojuriSantos, Amândio Manuel Cupido-
uc.degree.elementojuriRama, Luís Manuel Pinto Lopes-
uc.contributor.advisorRama, Luís Manuel Pinto Lopes::0000-0002-9619-8618-
item.languageiso639-1pt-
item.fulltextCom Texto completo-
item.grantfulltextopen-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
TESE_FINAL.pdf1.48 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

251
checked on Nov 5, 2024

Download(s)

195
checked on Nov 5, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons