Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102327
Título: Impacto da Pandemia COVID-19 nos Comportamentos Autolesivos e Suicidários na Adolescência
Outros títulos: Impact of the COVID-19 Pandemic on Self-harm and Suicidal Behaviours in Adolescents
Autor: Daudali, Sarah Arif
Orientador: Teixeira, Maria Del Carmen Bento
Palavras-chave: COVID-19; Adolescentes; Suicídio; Comportamentos Autolesivos; Saúde Mental; COVID-19; Adolescents; Suicide; Self-harm; Mental Health
Data: 17-Mai-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Impacto da Pandemia COVID-19 nos Comportamentos Autolesivos e Suicidários na Adolescência
Local de edição ou do evento: Coimbra, Portugal
Resumo: Introdução: Desde as últimas décadas, os comportamentos autolesivos e suicidários constituem um premente problema de saúde pública. As medidas de distanciamento e isolamento social impostas pela pandemia COVID-19 resultaram numa intensa disrupção do quotidiano dos adolescentes, introduzindo diversos novos fatores a considerar na estratificação e prevenção do risco de comportamentos suicidários e autoinfligidos nesta faixa etária. Objetivos: A escrita deste artigo tem por base reunir, avaliar e comparar a literatura disponível acerca do impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental dos adolescentes, em particular nas taxas de comportamentos autolesivos e suicidários, assim como destacar as estratégias preventivas e intervenções adaptadas a esta nova realidade.Materiais e Métodos: Mediante uma pesquisa criteriosa na base de dados PubMed® foram selecionados artigos datados de 2020 em diante com exceção da literatura que contribuiu para a definição de adolescência, suicídio, comportamentos autolesivos e respetivas epidemiologias.Resultados: Nos adolescentes, a pandemia COVID-19 resultou num aumento das taxas de perturbação do sono (22%), ansiedade (37%), depressão (44%), luto prolongado (55%) e de stress pós-traumático (55%). Foram descritas divergências nas opiniões dos especialistas em relação a um possível acréscimo ou redução do risco de comportamentos autolesivos e suicidários. Durante a primeira vaga da pandemia, a reabertura das escolas, contrariamente ao respetivo encerramento, refletiu-se no incremento das taxas de comportamentos autolesivos (42%), ideação (30%), planos (15%) e tentativas de suicídio (6,4%), proeminentemente no sexo feminino.Conclusão: Apesar do evidente impacto negativo da pandemia COVID-19 na saúde mental dos adolescentes, os dados acerca do seu efeito nas taxas de comportamentos autolesivos e suicidários ainda se encontra, primordialmente, numa fase especulativa. Reforça-se, assim, a necessidade da contínua investigação acerca da prevalência destes comportamentos durante a pandemia, de modo a adequar as respostas preventivas universais, seletivas e específicas a serem implementadas a curto e longo prazo.
Introduction: Previous decades show that self-harm and suicidal behaviours represent a pressing public health problem. Measures of social distancing and confinement imposed by the COVID-19 pandemic have yielded an intense disruption in the day-to-day lives of teenagers. This introduces novel factors to consider in adolescent self-harm and suicide risk assessment and prevention.Aims: This study aims to collate, assess, and compare the literature available on the impact of the COVID-19 pandemic in adolescents’ mental health, particularly in suicide and self-harm rates, as well as to highlight preventive strategies and interventions tailored to this current scenario.Materials and Methods: Following an in-dept search on the PubMed® database articles dated from 2020 onwards were selected, except for the supporting literature contributing to the definition of adolescence, self-harm, suicide, and their respective epidemiology.Results: The onset of the COVID-19 pandemic in adolescents resulted in increased rates of sleep disturbance (22%), anxiety (37%), depression (44%), prolonged grief (55%), and post-traumatic stress disorder (55%). Divergences in experts’ opinions regarding a possible increase or decrease in the risk of self-harming and suicidal behaviors have been described in this study. Predominantly amongst females, during the first wave of the pandemic, the reopening of schools, as opposed to their closure, reflected in increased rates of self-injury (42%), suicide ideation (30%), plans (15%) and attempts (6,4%).Conclusion: Despite the evident impact of the COVID-19 pandemic on adolescents’ mental health, statistics related to the rates of self-harm and suicidal behaviors is still primarily in a speculative phase. These findings underscore the unequivocal need for continuous research into the prevalence of these behaviours throughout the COVID-19 pandemic in order to adapt and implement universal, selective, and specific preventive short- and long-term responses.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102327
Direitos: openAccess
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