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https://hdl.handle.net/10316/11945
Título: | Comportamento de proteínas em stents vasculares modificados por pulverização catódica | Autor: | Ribeiro, Carla de Oliveira | Orientador: | Piedade, Ana Paula | Palavras-chave: | Libertação controlada de fármacos; Filmes finos -- diminuição da restenose; Implantes; Stent vascular | Data: | Ago-2009 | Citação: | RIBEIRO, Carla de Oliveira - Comportamento de proteínas em stents vasculares modificados por pulverização catódica. Coimbra : [s.n.], 2009. Dissertação de mestrado. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/11945 | Resumo: | Esta dissertação tem como objectivo principal, o estudo do comportamento de proteínas presentes no sangue quando em contacto com stents vasculares, cuja superfície foi modificada pela deposição de filmes finos com gradiente de funcionalidade. O modo como as proteínas interagem com a superfície destes implantes é de crucial importância, pois são estes compostos biológicos os responsáveis, nos primeiros instantes após a implantação, pelo sucesso ou fracasso do dispositivo. A modificação dos stents foi efectuada por pulverização catódica, depositando filmes finos com cerca de 500 nm de espessura a partir de alvos de aço inoxidável 316L e poli(tetrafluoroetileno) (PTFE). Os filmes estudados possuíam diferentes teores de flúor e a influência da concentração deste elemento foi estudada no que concerne a molhabilidade superficial, estrutura, morfologia e comportamento em soluções de albumina sérica bovina (BSA) e trombina bovina. O estudo incidiu no comportamento destas proteínas, isoladas e em conjunto, quer em condições estáticas quer em fluxo dinâmico. O teor de flúor dos filmes finos é um dos factores decisivos no desempenho dos stents vasculares após modificação. Para teores superiores a » 5% atómico a quantidade deste elemento libertado para a solução é muito elevada, o que compromete a integridade estrutural do filme fino. Para as mesmas concentrações foi observado que há uma maior adsorção de proteínas, quando presentes em conjunto na mesma solução, em condições dinâmicas do que em estáticas. Em ambos os casos foi possível diferenciar o tipo de proteína nas superfícies em estudo, o que indicia a possibilidade de utilizar o microscópio electrónico de varrimento como primeira aproximação neste tipo de estudos. Deve ser salientado que mesmo nos casos de maior interacção proteínas/superfície, esta é sempre inferior à observada para o stent não revestido. Os filmes finos, produzidos e caracterizados ao longo deste trabalho, parecem apontar que esta modificação superficial traz benefícios no que diz respeito à diminuição da restenose em stents vasculares fabricados em aço inoxidável 316L, podendo ainda ser encarados como uma alternativa mais económica aos stents com libertação controlada de fármacos | URI: | https://hdl.handle.net/10316/11945 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado FCTUC Física - Teses de Mestrado |
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