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https://hdl.handle.net/10316/12833
Título: | Unidades Greco-Latinas na Língua Portuguesa | Autor: | Pereira, Rui Abel | Data: | 2005 | Editora: | Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Letras | Citação: | Máthesis. 14 (2005) 81-106 | Resumo: | No português contemporâneo, encontramos um grande número
de unidades morfolexicais (bases e afixos) de origem estrangeira,
especialmente greco-latina, que convivem com as unidades nativas ou
autóctones, estabelecendo com elas, muitas vezes, relações de
distribuição complementar (cf. mão/manu-al; cão/can-il; lei/leg-al;
presidente/presidênc-ia; livro/biblio-, etc.). O tratamento linguístico
deste tipo de alternâncias morfolexicais levanta alguns problemas de
carácter teórico, nomeadamente o das relações entre sincronia e
diacronia, e o tipo de tratamento (morfológico, fonológico e/ou
lexical) susceptível de ser proposto para a análise dos fenómenos de
alomorfia e/ou supletivismo. Qual a natureza destas alternâncias?
Qual é o componente da gramática responsável pelo seu
processamento?
Consideraremos que o fenómeno de variação alomórfica
(supletiva e/ou não-supletiva) que afecta as unidades morfolexicais é
comandado morfologicamente, pelo que o seu tratamento pode e deve
ser incorporado no âmbito da morfologia. No entanto, como se trata
de um fenómeno de variação que afecta o significante de algumas
unidades lexicais, admite igualmente um tratamento lexical e/ou
fonológico, evidenciando a interacção entre estes componentes da
gramática e a morfologia In contemporary Portuguese, we find a large number of foreign morpholexical units (bases and affixes). These units that are essentially from Greek and Latin origin coexist with native units and, frequently, establish with these relations of complementary distribution (cf. mão/manu-al; cão/can-il; lei/leg-al; presidente/ presidênc-ia; livro/biblio-, etc.). The linguistic analysis of this kind of morpholexical alternations raise some theoretical issues, namely those of relationships between synchrony and diachrony and the type of treatment (morphological, phonological and/or lexical) that can be proposed for allomorphy and/or suppletion. What is the nature of these alternations? What grammatical component is responsible for its processing? We will consider that the phenomena of allomorphy (suppletive and non-suppletive) that affect morpholexical units are morphologically governed; therefore, its treatment can and should be included in the domain of morphology. However, given that these variation phenomena affect the signifier of some lexical units, they also admit a phonological and/or lexical treatment, showing the interaction between these grammatical components and morphology |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/12833 | ISSN: | 0872-0215 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CELGA - Artigos em Revistas Nacionais |
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