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https://hdl.handle.net/10316/13722
Título: | Alternative paradigms of hospital work organisation and health provision | Autor: | Oliveira, Teresa Carla Holland, Stuart |
Palavras-chave: | Fordism taylorism; Organisational logic; Innovation-by agreement; Mutual advantage | Data: | 2007 | Editora: | Escola Nacional de Saúde Pública | Citação: | Revista Portuguesa de Saúde Pública. 25:1 (2007) 19-37 | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Revista Portuguesa de Saúde Pública | Número: | 1 | Local de edição ou do evento: | Lisboa | Resumo: | Health and hospital services have been under pressure to
cut costs and increase efficiency in most European countries.
This article analyses how organisational change in
health care now is moving in two ways: either towards
“internal markets” on the implicit presumption of widening
choice for both providers and patients, or towards “internal
flexibility” and efficiency gains based on explicitly
aiming at mutual advantage for both patients and health
service providers. It relates these paradigms to those which
they mirror in the production sphere, including “Fordist”
models of lowering costs in volume provision, and “post-
Fordist” models of flexible work practices focussed on
more customised quality provision of services. It suggests
on case study evidence from the UK that “internal markets”
and more Fordist health provision have increased
patient throughput, but have not reduced costs or widened
patient choice, while in key cases reducing the quality of
patient service. It draws on other case studies of alternative
“post-Fordist” models of hospital organisation as an example
of how cost reduction can be achieved by focussing
directly on patient flow and thereby also increasing the
quality of patient care. It draws implications from these for
alternative paradigms of flexibility-by-constraint and flexibility-
by-consent in hospital and health provision, and relates
these to proposals for innovation-by-agreement, lifelong
learning and a better work-life balance as
recommended by the Lisbon European Council in June
2000. Allowing for cultural differences, it submits also that
the efficiency gains in hospital provision justify assessing
whether a transition to flexible post Fordism on the basis
of mutual advantage for patients and providers is feasible
in Portugal, and draws attention to the degree to which
continuous improvement has been achieved in Portugal in
the production sphere. Na grande maioria dos países europeus, os serviços hospitalares e de saúde têm vindo a ser pressionados a reduzir custos e aumentar eficiência. Este artigo analisa o modo como as organizações de cuidados de saúde têm vindo a adoptar uma das duas vias: «mercados internos» no pressuposto implícito de uma maior margem de escolha quer para quem presta o serviço quer para quem o utiliza, ou «flexibilidade interna» e benefícios na eficiência na base da vantagem mútua para ambos os utilizadores e prestadores de serviços de saúde. Estes paradigmas são analisados por referência aos que reflectem o que se passa no sector da produção, em particular os modelos «Fordistas» para redução de custos na base do volume dos serviços prestados, e os modelos «pós-fordistas» para a flexibilização das práticas de trabalho com ênfase numa prestação de serviços com qualidade e personalizada. Evidências de estudos estudos de caso na área da saúde no Reino Unido sugerem que «mercados internos» e o fordismo contribuem para o aumentou do número de pacientes atendidos sem no entanto reduzir custos ou alargar a margem de escolha dos pacientes, tendo mesmo em alguns casos consequências na diminuição da qualidade do serviço prestado. As implicações destes paradigmas alternativos de flexibilidade-por-constrangimento e flexibilidade- por-consentimento são relacionadas com a proposta de acordos-de-inovação, aprendizagem ao longo da vida e melhor equilíbrio vida-trabalho tal como recomendado no Conselho Europeu de Lisboa em Junho de 2000. Partindo do princípio de que existem diferenças culturais, é argumentado que é possível em Portugal a transição para um modelo flexível pós-fordista com ganhos de eficiência nos serviços prestados na saúde na base de uma vantagem mútua quer para pacientes quer prestadores de serviços. Uma nota especial de atenção é dada ao facto de tal modelo de melhoria contínua ter sido bem sucedido no sector da produção em Portugal. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/13722 | ISSN: | 0870-9025 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | FEUC- Artigos em Revistas Nacionais |
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