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Título: Perfil do jovem futebolista por posição no campo : estudo da variação associada ao nível competitivo atingido após o processo inicial de formação
Autor: Ribeiro, João Manuel Ferreira 
Orientador: Figueiredo, António José Barata
Severino, Vítor José Santos
Palavras-chave: Futebol; Maturação; Composição corporal
Data: 2012
Resumo: Objectivo: Estudar o perfil do jovem futebolista por posição no campo e examinar o efeito do nível competitivo pós-formação, interpretando um conjunto de variáveis somáticas, morfologia externa, desempenho funcional, HEF e experiência desportiva, ao longo do processo de formação desportiva. Metodologia: A amostra incluiu a participação de um total de 566 jovens futebolistas do sexo masculino (10,98 ±0,30, 18,24 ±0,22 anos de idade) pertencentes a 19 clubes portugueses (17 da AFC, 1 da AFA, 1 da AFV). Este estudo abrangeu os seguintes grupos etários definidos de acordo com o regulamento da Federação Portuguesa de Futebol, a saber: infantis (n=141), iniciados (n=240), juvenis (n=158) e juniores 1º ano (n=27). Os atletas foram ainda agrupados em função da sua posição no campo: GR (n=72), DEF (n=201), MED (n=188) e AV (n=105). Para caracterizar o perfil por posição no campo foi utilizada a estatística descritiva. Para estudar o efeito do nível competitivo pós-formação foi utilizado o teste t-student para amostras independentes. Resultados: A análise descritiva do perfil por posição destaca os GR e os DEF como os mais altos e mais pesados, os MED mais resistentes e melhores tecnicamente e os AV mais rápidos. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de nível nacional e regional. No escalão de infantis, a massa corporal (p≤0,05), aptidão aeróbia (p≤0,05), controlo da bola (p≤0,05), passe (p≤0,05) e potencial desportivo (p≤0,05) apresentam-se como indicadores preditores de selecção desportiva neste escalão. Nos iniciados temos a altura sentado (p≤0,05), controlo da bola (p≤0,05), M-test (p≤0,05), remate (p≤0,05) e potencial desportivo (p≤0,05). No escalão de juvenis temos o comprimento da perna (p≤0,05) e nos juniores 1º ano o M-test (p≤0,05). Conclusões: As posições no campo apresentam características morfológicas, funcionais e técnicas diferenciadas que variam de acordo com a taxa de trabalho de cada posição. O processo de selecção desportiva parece privilegiar o tamanho corporal, factores técnicos e factores ligados ao processo maturacional.
Descrição: Dissertação de mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens (Treino Desportivo), apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/22025
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

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