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https://hdl.handle.net/10316/25965
Title: | Adaptação da escala GRIFFITHS para avaliação do desenvolvimento de crianças com baixa visão | Authors: | Ferreira, Viviana Patrícia da Silva | Orientador: | Albuquerque, Maria Cristina Petrucci de Almeida | Keywords: | Deficiência visual; Avaliação do desenvolvimento; Intervenção precoce | Issue Date: | 2012 | Serial title, monograph or event: | Adaptação da escala GRIFFITHS para avaliação do desenvolvimento de crianças com baixa visão | Place of publication or event: | Coimbra | Abstract: | O objetivo deste estudo é analisar o efeito das adaptações para crianças com baixa visão na
Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths – Extensão Revista (2006), um instrumento
estandardizado de avaliação do desenvolvimento de crianças pequenas. Foram realizados dois
momentos de avaliação, sendo que no primeiro momento de avaliação foi aplicada a Escala de
Desenvolvimento Mental de Griffiths dos 2 aos 8 anos – Extensão Revista (2006), de acordo com os
procedimentos prescritos no Manual. Cerca de duas a quatro semanas depois (M = 22.9 dias; DP =
4.0 dias), realizou-se um segundo momento de avaliação com o mesmo instrumento, mas com as
adaptações para a baixa visão, em que apenas foram aplicados os itens em que a criança tinha tido
insucesso anteriormente (exceto aqueles que implicavam cronometragem) em cada uma das
subescalas. Além disso, foi categorizada a visão de cada uma das crianças através da Escala de
Deteção Visual para Perto (Sonksen & Dale, 2002). Os resultados indicam que existem algumas
diferenças favoráveis na utilização das adaptações para avaliação do desenvolvimento de crianças
com baixa visão, designadamente melhorias dos resultados nas subescalas A. Locomoção, C.
Linguagem, D. Coordenação Olho-Mão e E. Realização, bem como na Escala Geral. É possível verificar
que na subescala E. Realização houve um aumento de cerca de 10 meses na idade de
desenvolvimento e que nas restantes subescalas e na escala geral houve um aumento de alguns
meses. Relativamente ao aumento de pontuação, da versão original para a versão com adaptações,
todas as crianças, exceto uma, aumentaram a pontuação. Nas subescalas, o número de crianças que
aumentou a pontuação varia, situando-se entre um mínimo de 1 ou 2 e um máximo de 18 (subescala
E. Realização). É interessante observar que a subescala E. Realização foi aquela em que se
encontraram mais resultados com diferenças estatisticamente significativas, sendo esta também a
subescala com maior número de itens com adaptações, e em particular com adaptações da categoria
4, aquela que se revelou mais eficaz no que toca ao aumento da pontuação por parte dos sujeitos.
Ainda assim, muitos sujeitos aumentaram a pontuação apenas com adaptações de materiais
(categoria 2). Será necessário em estudos posteriores aumentar o tamanho da amostra e controlar as
variáveis relacionadas com o tipo de dificuldades visuais e, eventualmente, testar outras adaptações
que não as utilizadas neste estudo. The aim of this study is to analyze the effect of adaptations for children with low vision in the Griffiths Scales of Mental Development – Extended Version (2006), a standardized instrument for assessing the development of young children. There were two assessment moments, and in the first the Griffiths Scales of Mental Development – Extended Version (2006) were applied in accordance with the procedures prescribed in the Manual. About two to four weeks later (M = 9.22 days, SD = 4.0 days), there was a second assessment with the same instrument, but with adaptations to low vision, in which only the items, that the child had previously failed (except those that implied timing), in each of the subscales were applied. Moreover, each child visual impairment was categorized through the Scale of Near Detection Vision (Sonksen & Dale, 2002). The results indicate that there are some favorable differences in the use of adjustments to developmental assessment of children with low vision, including improvements of results in subscales A. Locomotor, C. Language, D. Eye and Hand Co-ordination and E. Performance as well as in General Scale. The subscale E. Performance increased about 10 months in the mental age and in the remaining sub-scales and scale general increased some months. Regarding the increase scoring, in the General Scale, all children, except one, increased the score; in Subscales, the increase score varies, ranging between a minimum of 1 or 2 and a maximum of 18 (subscale E. Performance). Interestingly, the subscale E. Performance was the one that get more results with statistically significant differences, and is also the subscale with the highest number of items with adaptations, and in particular with the Category 4 adaptations, the one that proved most effective when it comes to increasing the score. Still, many subjects increased their score with just adaptations of materials (category 2). Subsequent studies will be necessary, in order to increase the size of the sample and controlling the variables associated with the type of visually impaired and eventually test other adjustments than those used in this study. |
Description: | Dissertação de mestrado em Psicologia do Desenvolvimento, Aconselhamento e Educação, apresentada à Fac. de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/25965 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FPCEUC - Teses de Mestrado |
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