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https://hdl.handle.net/10316/26077
Título: | Epileptogenesis and treatment options in a tuberous sclerosis complex epilepsy mouse model | Autor: | Silva, Cátia Alexandra Pinho | Orientador: | Elgersma, Ype Duarte, Emília |
Palavras-chave: | TSC; Epilepsia; mTORC1; Tratamento | Data: | 2013 | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | Tuberous Sclerosis Complex (TSC) is an autosomal dominant disorder,
resulting from inactivating mutations in either Tsc1 or Tsc2 genes. It is
characterized by multisystemic benign tumors throughout the body, including
the brain, together with neurological abnormalities such as epilepsy, autism and
mental retardation (Han and Sahin, 2011; Orlova and Crino, 2010).
The TSC1/2 protein complex has been found to play a crucial role in the
regulation of cell growth and proliferation via the mTORC1 pathway. In the
central nervous system this complex is also responsible for orchestrating finely
tuned systems that have distinctive roles under different conditions; such as
dendritic arborisation or axonal outgrowth and targeting (Orlova and Crino,
2010).
Given that 80 to 90% of all patients develop epileptic seizures (Han and
Sahin, 2011), epileptogenesis is probably the most devastating and
therapeutically challenging manifestation of TSC. Therefore, a rational
preventive strategy is the targeting of the mTORC1 pathway, for its known
contribution to epileptogenesis through protein synthesis and synaptic plasticity
(Wong, 2010).
Our lab has previously shown that global Tsc1 deletion in adult mice
(using the CreER/loxP recombination system) results in epilepsy due to
mTORC1 hyperactivation (Abs et al., in press).
In order to further dissect the molecular mechanisms underlying
epileptogenesis in TSC, we now induce Tsc1 deletion in adult mice, in a brain
type cell-specific manner: using the Tsc1f/f αCaMKII-erT2-cre mouse model.
These mice develop lethal epilepsy a few days after gene deletion onset
Epileptogenesis and Treatment Options in a TSC Epilepsy Mouse Model
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(assessed by EEG measurements). This epilepsy is accompanied by mTORC1
hyperactivation (assessed by western blotting and immunohistochemistry) and
no obvious brain pathology (immunohistochemistry).
Moreover, this mouse model is hereby used to test possible treatments for
epilepsy in TSC. We use different treatment options, such as dual mTOR
inhibitors and a S6K inhibitor (contributing also to the understanding of
epileptogenesis in these mice).
Together with other cell-specific Tsc1 inducible KO mouse models, this
project allows us to investigate the contribution of different types of brain cells to
epilepsy (particularly in TSC). It will also help unraveling the molecular changes
caused by acute mTORC1 hyperactivation (after all the developmental stages
have taken place) that induce epileptogenesis. In addition, we are able to test
novel treatment options for epilepsy in our mouse model.
This project and the use of complementary mouse models are of great
importance to both the scientific and medical fields, since they aim at a better
understanding of epilepsy in TSC and the investigation of possible treatments. O Complexo Esclerose Tuberosa (TSC) é uma doença autossómica dominante, resultante de mutações inativantes em qualquer um dos genes Tsc1 ou Tsc2. A doença é caracterizada por tumores benignos espalhados pelo corpo, incluindo no cérebro, juntamente com anomalias neurológicas tais como: epilepsia, autismo e atraso mental (Han and Sahin, 2011; Orlova and Crino, 2010). O complexo proteico TSC1/2 desempenha um papel crucial na regulação do crescimento e proliferação celular através da via mTORC1. No SNC este complexo também é responsável por orquestrar sistemas finos com papéis distintos sob diferentes condições como arborização dendrítica ou crescimento e orientação axonal (Orlova and Crino, 2010). Tendo em conta que 80 a 90% de todos os pacientes desenvolvem convulsões epilépticas (Han and Sahin, 2011), a epileptogénese é provavelmente a manifestação mais devastadora e terapeuticamente a mais desafiante em TSC. Uma estratégia preventiva racional tem como objectivo a modulação da via mTORC1, pela sua conhecida contribuição na epileptogénese através da síntese proteica e plasticidade sináptica (Wong, 2010). O nosso laboratório demonstrou anteriormente que a eliminação global de Tsc1 em ratinhos apenas na idade adulta (usando o sistema de recombinação CreER/loxP) resulta no desenvolvimento de epilepsia devido à hiperactivação da via mTORC1 (Abs et al., in press). Epileptogenesis and Treatment Options in a TSC Epilepsy Mouse Model 14 De forma a dissecar os mecanismos moleculares subjacentes à epileptogénese em TSC, induzimos agora a eliminação de Tsc1 em ratinhos apenas na idade adulta, mas apenas em células específicas do cérebro: o modelo Tsc1f/f αCaMKII-erT2-cre. Estes ratinhos desenvolvem epilepsia letal logo após o início da deleção do gene (comprovado por meio de medições de EEG). Esta epilepsia é acompanhada por hiperativação da via mTORC1 (verificado por western blotting e imunohistoquímica) e é livre de patologia cerebral (imunohistoquímica). Além disso, este modelo de ratinho será aqui usado para testar possíveis tratamentos para a epilepsia em TSC. Temos testado diferentes opções de tratamento tais como: inibidores duais de mTOR e um inibidor da S6K (contribuindo também para a compreensão da epileptogénese nestes ratinhos). Juntamente com outros modelos de ratinho passíveis de sofrerem eliminação induzida de Tsc1, este projecto permite-nos investigar a contribuição de diferentes tipos celulares para a epilepsia (particularmente em TSC). Este protejo também nos ajudará a desvendar as alterações moleculares causadas pela hiperactivação aguda da via mTORC1 (após todas as fases de desenvolvimento terem ocorrido) que induzem epileptogénese. Além disso, poderemos testar novas opções terapêuticas para epilepsia com este mesmo modelo. Este projecto juntamente com o uso de modelos complementares de ratinho são de grande importância para ambos os domínios: científicos e médicos, uma vez que visam uma melhor compreensão da epilepsia em TSC e investigação de tratamentos emergentes. |
Descrição: | Dissertação de mestrado em Biologia Celular e Molecular (Neurobiologia), apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/26077 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado |
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Tese Catia Silva 2013.pdf | 1.99 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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