Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/29218
Título: Endoscopia digestiva alta :análise de 100 exames
Autor: Afonso, Sofia Isabel Sousa 
Orientador: Figueiredo, Pedro Manuel Narra de
Palavras-chave: Endoscopia; Exames complementares de diagnóstico
Data: 2012
Resumo: Goal: Taking the guidelines from the American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE), one of the goals of this study was to assess the proper use of upper gastro-intestinal endoscopy (UGIE) and its relation with the endoscopic findings. Some other indicators were verified as well such as complication rate, the use of anesthesia, main major difficulties and patient’s tolerance and satisfaction. Methods: For this study the data was collected from 100 observed cases in which was used a pre-defined form, answered after the UGIE being performed The reasons for the UGIE procedure were divided in indicated and not indicated following the ASGE guidelines. When the data provided did not allow a clear clarification, the reason was defined as uncertain. The classification of the endoscopic findings it was divide in two categories: relevant and not relevant. Outcomes: In 84% of cases a UGIE was performed by indicated reasons, being the persistence of epigastralgias/dyspepsia associated with alarm symptoms and patients with more than 45 years (23%), the most frequent indicated reason. The UGIE procedures rate for non-indicated reasons was higher in patients with less than 45 years (p = 0,025). The presence of epigastralgias/dyspepsia not associated with alarm symptoms or in patients with less than 45 years were the non-indicated reasons that most prevail. iii The endoscopic findings were relevant in 59% of the cases, being more frequent when the UGIE was process with indicated reasons (p = 0,009). The chronic gastritis (18,3%) was the most observed endoscopic finding. In two cases there were some bleeding complications, as part of a portal hypertension. In 9% of cases the anesthesia was used. In terms of medical procedure the doctor had and average difficult factor of 2,72 ± 2,97. For the patients the difficult factor was 6 ± 2,03. In 43% of the cases the time between the appointment and the exam was 2 weeks. Conclusions: Most of the patients were correctly diagnosed for UGIE procedure, by the ASGE guidelines. The UGIE procedure by not indicated reasons is more frequent in patients with less than 45 years, being the presence of epigastralgias/dyspepsia not associated with alarm symptoms or in patients with less than 45 years the most non indicated reasons that prevail most. The UGIE reason was the factor that contributes more for the diagnosis outcome. The UGIE is a safe procedure and moderately tolerated. The use of anesthesia is, still, very limited. Most of the patients were pleased with the service activity.
Objetivo: Aplicando as indicações da American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE), um dos objetivos deste estudo foi avaliar o uso apropriado da Endoscopia Digestiva Alta (EDA) e a sua relação com os achados endoscópicos. A taxa de complicações e do uso da anestesia, as principais dificuldades, a tolerância e satisfação dos doentes também foram alvo de análise neste estudo. Métodos: Para este estudo prospetivo foram obtidos dados de 100 casos através de um inquérito pré-definido, realizado após a execução da EDA. As indicações para a realização da EDA foram definidas em indicadas e não indicadas de acordo com as orientações da ASGE. Quando os dados não permitiram uma correta classificação, a indicação foi definida como incerta. Em relação aos achados endoscópicos estes foram classificados como relevantes e irrelevantes. Resultados: Em 84% dos casos, a EDA foi realizada pelas indicações indicadas, sendo a persistência de epigastralgias/dispepsia, associadas a sintomas de alarme ou em doentes com mais de 45 anos (23%), a indicação indicada mais frequente. A taxa de EDA realizadas por indicações não indicadas foi superior nos doentes com menos de 45 anos (p = 0,025). A presença de epigastralgias/dispepsia não associadas a sintomas de alarme ou em doentes com menos de 45 anos (3%) foram as indicações não indicadas mais prevalentes. v Os achados endoscópicos foram relevantes em 59% dos exames, sendo mais frequentes quando a EDA foi realizada pelas indicações indicadas (p = 0,009). A gastrite crónica (18,3%) foi o achado endoscópico relevante mais observado. Dois exames complicaram-se de hemorragia, num contexto de hipertensão portal. A anestesia foi usada em 9% dos exames. A dificuldade média sentida pelo médico foi de 2,72 ± 2,97. A dificuldade média expressa pelos doentes foi de 6 ± 2,03. Em 43% dos exames, o tempo de espera entre a marcação e a realização da EDA foi de 2 semanas. Conclusões: A maioria dos doentes foi corretamente referenciada para a realização da EDA, de acordo com as orientações definidas pela ASGE. A realização de EDA por indicações não indicadas é mais frequente em doentes com menos de 45 anos, sendo que, a presença de epigastralgias/dispepsia não associadas a sinais de alarme ou em doentes com menos de 45 anos a indicação não indicada mais prevalente. A indicação da EDA foi o fator preditor mais importante do rendimento diagnóstico. A EDA é um exame seguro e moderadamente tolerado. O recurso à anestesia é ainda muito limitado. A maioria dos doentes mostrou-se satisfeita com a atividade do serviço.
Descrição: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Gastrenterologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/29218
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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