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https://hdl.handle.net/10316/32961
Title: | Adenosine A2A Receptors and Stress-induced alterations in the rat ventral striatum | Authors: | Amaral, Inês Margarida Dias Cabaço | Orientador: | Canas, Paula Tomé, Ângelo |
Keywords: | Depressão, stresse; Recetores A2A de adenosina; Estriado ventral | Issue Date: | 15-Sep-2015 | metadata.degois.publication.location: | Coimbra | Abstract: | Chronic stress is a major risk factor for the implementation of depression, a mental disorder
that affects nearly 121 million people worldwide and is known to be associated with increased risk of
suicide. The neurobiology underlying this pathology is not fully understood and available treatments
for depression appear to be ineffective in a subset of patients, thus making this illness a public health
burden. However, certain aspects of depression seem to result from maladaptive stress-induced
modifications in specific brain regions and neural circuits. Synaptic dysfunction is a key aspect of
depression and is a well-known consequence of chronic stress, as well as an imbalance between
glutamatergic and GABAergic neurotransmission.
The ventral striatum is one of the regions affected in depression. Decreased functioning in
this brain area has been evidenced in depression patients and also correlated with some symptoms of
this disease.
To study mechanisms involved in depression is possible to use animal models such as social
defeat stress and restraint stress. Distinct features observed in depressive syndrome, such as
anhedonia, anxiety and social avoidance can be successfully replicated in laboratory animals.
Adenosine is a purine nucleoside present in all cells which in noxious brain conditions, like
stress, is increased and activates adenosine A2A receptors. Activation of these receptors allows
controlling neuronal excitability and thus neurotransmitter release and the action of some receptors.
Consumption of caffeine, a non-selective A2A receptors antagonist, is inversely correlated with the
risk of depression and suicide, and manipulation of A2A receptors, either by blockade or depletion,
has proven to modify several behavioral responses relevant for mood function in humans.
Furthermore, the adenosinergic system is able to modulate dopaminergic, glutamatergic,
serotoninergic and corticotrophin systems, known to be altered in depression.
Since there is not much information about A2A receptors in the ventral striatum, we aimed to
explore a possible role for these receptors and also stress-induced alterations in the ventral striatum.
Aims of this study were: (i) to validate the social defeat stress model; (ii) investigate the
predominant localization of A2A receptors in the ventral striatum; (iii) evaluate if A2A receptors
density is altered upon stress; (iv) explore if there are alterations in A2A receptors upon stress in
glutamatergic, GABAergic and dopaminergic nerve terminals, (v) as well as if restraint stress induced
changes in synaptic markers such as synaptosomal-associated protein 25 (SNAP-25), syntaxin,
synaptophysin and postsynaptic density protein 95 (PSD-95); and finally, (vi) evaluate if stress altered
the balance between glutamatergic/GABAergic nerve terminals, assessed by their vesicular
transporters.
Social defeat stress is a model that allows mimicking some of the symptoms of depression
such as anhedonia, social avoidance, anxiety and depressive like-behaviors, in mice. In order for us to
validate the use of this model, we performed a series of behavioral tests that informed us about the model’s reproducibility. Social defeat stress induced social avoidance in mice but failed to reproduce
other key features of depression. Since we could not validate the model (i), this aim was left behind
and alterations in the ventral striatum were then explored using restraint stress animal samples.
In the present work we used synaptosomes, structures that comprise both pre- and postsynaptic
nerve terminal components, isolated from our region of interest - the ventral striatum, of
animals subjected to restraint stress and also nonstressed animals, in order to assess alterations at
the synaptic level.
Results obtained show (ii) a predominant synaptic localization of ventral striatum A2A
receptors, (iii) which were downregulated upon stress exposure. Additionally, (iv) A2A receptors are
present in glutamatergic, GABAergic and dopaminergic nerve terminals in the ventral striatum and
stress does not appear to induce any alterations in their localization. Regarding alterations in synaptic
markers we observed an increased PSD-95 density after restraint stress, whereas levels of SNAP-25,
synaptophysin and syntaxin remained unaltered. At last, (v) the number of glutamatergic and
GABAergic nerve terminals and vGluT1 density remained unchanged upon exposure to restraint
stress.
Altogether, the data obtained in this work will help to gain further knowledge about the role
that A2A receptors in ventral striatum may play in the pathology of depression. O stresse crónico é um dos principais fatores de risco para o aparecimento da depressão, uma doença mental que afeta cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo e que se sabe estar associada a um elevado risco de suicídio. Contudo, a neurobiologia envolvida nesta patologia ainda não é totalmente compreendida e os tratamentos disponíveis parecem ser ineficazes em certos pacientes, o que torna esta doença um grave problema de saúde pública. No entanto, sabe-se que certos aspetos da depressão parecem resultar de alterações induzidas pelo stresse em regiões específicas do cérebro, assim como nos circuitos neuronais que as interligam. Disfunção sinática e um desequilíbrio na transmissão glutamatérgica/GABAérgica são aspetos chave da depressão e consequências do stresse crónico. Na depressão, o estriado ventral é uma das regiões afetadas. Estudos realizados em pacientes com depressão evidenciaram uma diminuição na atividade cerebral nesta área, que foi associada com o aparecimento de alguns sintomas desta doença. Estudar os mecanismos que levam ao aparecimento da depressão é possível utilizando modelos animais como o stresse de confronto social e o stresse de imobilização. Algumas das caraterísticas observáveis no síndrome depressivo, como a anedonia, ansiedade e evitamento social, podem ser replicadas com sucesso nos animais, em laboratório. A adenosina é uma purina que se encontra presente em todas as células. Quando estas estão expostas a condições nocivas, existe um aumento de adenosina, que irá ativar os recetores A2A de adenosina. A ativação destes recetores permite controlar a excitabilidade neuronal, a libertação de neurotransmissores e a ação de alguns receptores. O consumo de cafeína – antagonista não-selectivo dos receptores A2A, está inversamente correlacionado com o risco de depressão e suicídio, e a manipulação destes recetores, quer através de bloqueio ou deleção seletiva, leva à modificação de vários comportamentos associados com o humor. Além disso, o sistema adenosinérgico é capaz de modular outros sistemas, como o dopaminérgico, glutamatérgico, serotoninérgico e de corticotrofina, que se sabe estarem alterados na depressão. Uma vez que não existe muita informação acerca dos recetores A2A no estriado ventral, iremos explorar o papel destes recetores, assim como possíveis alterações induzidas pelo stresse nesta região em particular. Os objetivos deste estudo foram: (i) a validação do modelo animal de stresse de confronto social; (ii) investigar a localização predominante dos recetores A2A no estriado ventral; (iii) avaliar se a densidade de recetores A2A varia após o stresse; (iv) explorar se, existindo alterações, elas ocorrem em terminais nervosos glutamatérgicos, GABAérgicos e dopaminérgicos; (v) verificar se o stresse induziu alterações em marcadores sináticos, como a proteína associada aos sinaptossomas 25 (SNAP-25), sintaxina, sinaptofisina e a proteína da densidade pós-sinática 95 (PSD-95); por último, |
Description: | Dissertação de Mestrado em Bioquímica apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/32961 | Rights: | embargoedAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado |
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