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https://hdl.handle.net/10316/33392
Título: | A Nova Babilónia ou a rua como um happening non‑stop de comprido | Autor: | Pousada, Pedro | Palavras-chave: | Arquitetura; Cidades; Contracultura; Cultura; Nova Babilónia | Data: | 2012 | Editora: | Centro de Estudos Sociais | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Revista Crítica de Ciências Sociais | Volume: | 99 | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | Este artigo discute a Nova Babilónia, a metacidade desenvolvida num período de quase vinte anos (1953‑56/1974) por Constant Nieuwenhuis (1929‑2005) e apresenta argumentos para que seja lida como uma variante de agit‑monumento, uma manifestação da antiarte pública e antioficial, que se ergue contra a desvalorização quotidiana do “conhece‑te a ti próprio”, contra o facto de a vida moderna exortar cada vez menos os homens à vida filosófica, à consciência crítica, a atuarem politicamente para mudarem as suas condições sociais.
Entendemos aqui a Nova Babilónia, a superurbe situacionista, como uma sociedade sem espetáculo mas na sua essência comunitária, como o lugar histórico onde o contraste entre o existente e o possível é superado. This article discusses New Babylon, the meta‑city developed over a period of almost twenty years (1953‑56/1974) by Constant Nieuwenhuys (1929‑2005), arguing that it should be read as a kind of agit‑monument, a public and anti‑establishment manifestation of anti‑art opposed to the routine undervaluing of “knowing oneself” and the fact that modern life demands increasingly less of people in terms of philosophy, critical awareness and political action as a means of changing social conditions. New Babylon, the Situationist supercity, is understood here as a society without spectacle yet essentially community‑based, and as the historical arena in which the contrast between the existing and the possible is overcome, and where “the reunion of forces separated by the development of the market economy” takes place. What are these separated forces? The idea of community, the critical sense of living and being in the world and the subject split between political and economic spheres. Cet article porte sur la Nouvelle Babylone, la métacité développée durant presque vingt ans (1953‑56/1974) par Constant Nieuwenhuis (1929‑2005) et présente des arguments pour qu’elle soit lue comme une variante d’agit‑monument, une manifestation anti‑art public et anti‑officielle, une “idiorythmie” urbaine, qui se dresse contre la dévalorisation quotidienne du “connais‑toi toi‑même”, contre le fait que la vie moderne exhorte de moins en moins les hommes à la vie philosophique, à la conscience critique, à agir politiquement pour changer leurs conditions sociales. Nous entendons ici la Nouvelle Babylone, la super‑ville situationniste, comme une société sans spectacle mais communautaire dans son essence, comme un lieu historique où le contraste entre l’existant et le possible est dépassé, où se concrétise “les retrouvailles des forces séparées par le développement de l’économie mercantile”. Quelles sont ces forces séparées? L’idée de communauté, le sens critique d’être au monde, la séparation du sujet entre une dimension politique et une dimension économique. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/33392 | ISSN: | 0254-1106 2182-7435 |
DOI: | 10.4000/rccs.5152 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CES - Artigos em Revistas Nacionais |
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