Micromovimentos com diferentes tipos de conexões entre o pilar protético e o implante.

Abstract

Abstract: Introduction: The type of implant-abutment connection can influence the micromovements of those components during function. Conical internal connections have been referred in the literature as the most stable. However, a previous study using MIS® conical connection titanium abutments presented the highest values of micromovements. The purpose of this study is to compare the micromovements of these abutments with anti-rotational and rotational internal conical connections using three dimensional Digital Image Correlation (DIC 3D). Materials and Methods: 10 Mis® Titanium abutments (5 rotational and 5 anti-rotational) were screwed at 30N to C1® Implants (Mis®, Tel-Aviv, Israel) mounted in acrylic and loaded at a 30º angle to 200N in a universal testing machine (AG-I Shimadzu®). Micromovements were collected under load with a non-contact measuring system Vic-3D (Correlated Solutions, Inc). Data was statistically analyzed using mixed-ANOVA procedures and independent samples t-tests. Results: No statistically significant interactions were found between the abutment type and load intensity on displacement. No differences were found between the rotational and anti-rotational abutments. Conclusion: Rotational and anti-rotational MIS® internal conical connection abutments performed in the same range of micromovements assuring a predictable clinical use. Resumo: Introdução: O tipo de conexão implante/pilar pode influenciar os micromovimentos das reabilitações em função. A literatura tem referido as conexões cónicas internas como as mais estáveis. No entanto, num estudo anterior, pilares de titânio Mis® com conexão cónica interna apresentaram os maiores valores de micromovimentos. O objetivo deste estudo é avaliar os micromovimentos destes pilares com conexão cónica interna rotacional e anti-rotacional através do método de Correlação Imagem Digital 3D (CID 3D). Materiais e Métodos: 10 pilares Mis® Titanium (5 rotacionais e 5 anti-rotacionais) foram aparafusados a 30N a implantes C1® (Mis®, Tel-Aviv, Israel) montados em acrílico e submetidos com angulação de 30º a 200N de carga em máquina de testes universal (AG-I Shimadzu®). Os micromovimentos foram recolhidos sob carga usando um método sem contacto de correlação de imagem Vic-3D (Correlated Solutions, Inc). Os dados foram analisados usando os testes de mixed-ANOVA e teste de t para amostras independentes. Resultados: Não foram encontradas interações estatisticamente significativas entre entre o tipo de pilar, a carga e os micromovimentos obtidos. Não foram encontradas diferenças entre os dois tipos de pilares. Conclusão: Os pilares MIS® rotacionais e anti-rotationais de conexão cónica interna apresentam intervalos similares de valores de micromovimentos assegurando boa previsibilidade na utilização clínica.