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Título: Duas décadas de consolidação da paz: as críticas ao modelo das Nações Unidas
Outros títulos: Two decades of peacebuilding: the United Nations model and its critics
Autor: Cravo, Teresa Almeida 
Palavras-chave: Consolidação da paz; ONU; Paz liberal; Críticas; Peacebuilding; United Nations; Liberal peace; Critiques
Data: 2013
Editora: UniCEUB
Título da revista, periódico, livro ou evento: Universitas: Relações Internacionais
Volume: 11
Número: 2
Local de edição ou do evento: Brasília
Resumo: Definida como a nova prioridade da ONU em 1992, a consolidação da paz procurou responder ao desafio de um número crescente de guerras civis particularmente violentas e tornou-se, desde então, numa das mais visíveis e exigentes áreas de atuação da organização. O empenho na promoção ativa da resolução desses conflitos foi, no entanto, revelando graves debilidades e não impediu evidentes fracassos. Nestas duas décadas, o chamado paradigma da paz liberal tem vindo a sofrer críticas contundentes e é atualmente alvo de um ceticismo generalizado. Este artigo explora algumas dessas críticas apontadas ao modelo vigente, argumentando que, apesar de certas alterações ao conceito e prática da consolidação da paz, os problemas mais acutilantes estão ainda por resolver, e as mudanças até agora introduzidas não chegam a pôr em causa os pressupostos culturais e ideológicos, assim como os interesses práticos do Norte Global, que subjazem à promoção da paz na periferia.
Defined as the United Nation’s new priority in 1992, peacebuilding attempted to answer the challenge posed by an increasing number of particularly violent civil wars. It has become, since then, one of the most visible and demanding areas of the organisation’s work. Efforts to actively promote conflict resolution over the following two decades, however, have ofen failed and suggest serious shortcomings in the very conceptual models underpinning international interventions. Troughout this period, the so-called liberal peace paradigm has suffered trenchant criticisms and is currently the target of widespread scepticism. Tis article explores some of those criticisms to the existing model and argues that, notwithstanding certain alterations to the concept and practice of peacebuilding, the most acute problems remain unresolved. Moreover, the changes so far introduced in response to critiques have largely failed to question the cultural and ideological assumptions, as well as the practical interests, of the Global North, which continue to underpin the promotion of peace in the periphery.
URI: https://hdl.handle.net/10316/43854
ISSN: 1807-2135
1982-0720
DOI: 10.5102/URI.V11I2.2621
10.5102/uri.v11i2.2621
Direitos: openAccess
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