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Título: Contributos da epistemologia sistémica na investigação com famílias
Autor: Sotero, Luciana Maria Lopes 
Vilaça, Margarida 
Cunha, Diana 
Areia, Neide 
Portugal, Alda 
Palavras-chave: Investigação; Epistemologia sistémica; Metodologia; Família; Investigation; Systemic epistemology; Methodology; Family
Data: 2013
Editora: Centro de Estudos Sociais
Título da revista, periódico, livro ou evento: Cabo dos Trabalhos
Número: 10
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Considerando a importância dos estudos científicos com famílias e o crescente interesse dos investigadores por esta temática, tanto nas ciências psicológicas como noutras (e.g., educação), esta reflexão foca a utilização de uma abordagem teórica e metodológica, fundamentada na epistemologia sistémica, no desenvolvimento da investigação com famílias. Para o efeito, apresentam-se exemplos de diferentes investigações, baseadas nesta epistemologia, e evidenciam-se as diferenças entre o paradigma “tradicional” (e.g., Descartes) e o paradigma sistémico: simplicidade versus complexidade; estabilidade versus instabilidade; objetividade versus intersubjetividade. Pensar e investigar sistemicamente as famílias implica: cruzar fontes e níveis de informação, focar a análise na relação, contextualizar social, cultural e historicamente, considerar o fator tempo e a perspetiva longitudinal, e, finalmente, recorrer à triangulação metodológica. Resumindo, estudar as famílias, através de uma perspetiva sistémica, requer uma atitude de contextualização e de reconhecimento da causalidade recursiva, o que pode ser favorecido pela combinação de diferentes estratégias e instrumentos metodológicos.
Considering the importance of scientific studies with families and the growing interest of researchers in this subject, in psychological and in other sciences (e.g., education), this work focus on the use of a theoretical and methodological approach, based on systemic epistemology, within the development in families’ research. Therefore, different research’ examples are presented, according to that epistemology, and the differences between the “traditional” (e.g., Descartes) and systemic paradigms are evidenced: simplicity versus complexity; stability versus instability; objectivity versus intersubjetivity. Thinking and researching families in a systemic way implies: crossing sources and informative levels, focusing the analysis on relation, considering the social, cultural and historical context, as well as the time factor and a longitudinal perspective and, finally, using methodological triangulation. In summary, studying families, through a systemic perspective, requires an attitude of contextualization and recursive causality awareness, which could be improved by the combination of different methodological strategies and instruments.
URI: https://hdl.handle.net/10316/43940
ISSN: 2182-9187
Direitos: openAccess
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