Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/82536
Título: Tabagismo na gravidez
Outros títulos: Smoking in pregnancy
Autor: Ribeiro, Ana Catarina de Almeida 
Orientador: Madanelo, Inês Coutinho Oliveira de Lima
Simões, José Augusto Rodrigues
Palavras-chave: Tabagismo; Exposição ativa ao tabaco; Exposição passiva ao tabaco; Companheiro; Gravidez; Smoking; active exposure to tobacco; passive exposure to tobacco; Partner; Pregnancy
Data: 6-Jun-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Tabagismo na gravidez
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: Fumar durante a gravidez continua a ser a causa mais comum e prevenível de complicações na gravidez e de doenças e morte nos latentes, assim como a exposição passiva ao fumo do tabaco, ainda que menos documentada. O companheiro tem um papel fundamental por ser o principal causador da exposição passiva ao fumo do tabaco e influência negativa para a cessação tabágica da grávida.O objetivo desta investigação é 1) avaliar a prevalência de grávidas fumadoras seguidas nas USF/UCSP do ACeS Dão Lafões, avaliar a exposição passiva ao fumo do tabaco e a prevalência dos companheiros que fumam 2) verificar se existe relação entre a idade, a escolaridade das grávidas e os hábitos tabágicos dos companheiros com os hábitos tabágicos das grávidas.Métodos: Estudo exploratório observacional e transversal, com base na recolha de dados em todas as grávidas seguidas em consulta em USF/UCSP do ACeS Dão Lafões, através de um questionário de autopreenchimento.Foi efetuada análise estatística em SPSS® 22 (p<0,05). Resultados: Amostra constituída por 32 grávidas. A média das idades foi de 31,81 anos.Antes de engravidar 22% das mulheres eram fumadoras. Verificou-se uma diminuição para 13% durante a gravidez. Apenas 6% das mulheres estava exposta passivamente ao fumo do tabaco em casa e apenas 9% no local de trabalho.Não se verificou uma relação significativa entre a escolaridade das grávidas e os hábitos tabágicos (Pearson Chi-Square = 3,556 e p = 0,059), assim como entre a idade das grávidas e os hábitos tabágicos (Pearson Chi-Square = 0,473 e p = 0,492).Por outro lado, encontrou-se uma relação estatística significativa entre os hábitos tabágicos dos companheiros e os das grávidas (Pearson Chi-Square = 11,683 e p = 0,01). As grávidas dos companheiros não fumadores eram não fumadoras.Discussão e Conclusão: O estudo evidenciou uma elevada prevalência de grávidas fumadoras. Esperava-se que a exposição passiva ao fumo do tabaco fosse maior.Observou-se também uma relação significativa entre os hábitos tabágicos dos companheiros e os hábitos tabágicos das grávidas, ao contrário do que se verificou em relação à idade e escolaridade das grávidas.Tendo em conta o tamanho reduzido da amostra, conclui-se que mais estudos devem ser feitos no sentido de melhor explorar a prevalência de grávidas fumadoras em Portugal e de se conhecerem os principais grupos de risco.
Smoking during pregnancy continues to be the most common and preventable cause of complications in pregnancy, illness and death in latents, as well as passive exposure to tobacco smoke, although less documented. Partners play a key role since they are the main cause of the passive exposure to tobacco smoke and they are the main responsables on the failed quit smoking attempts by pregnant women.The purpose of this research is to 1) evaluate the prevalence of pregnant smokers from the central region of Portugal, evaluate the passive exposure to tobacco smoke and the prevalence of smoking partners 2) to verify if there is a relationship between the age, the schooling of the pregnant women and the smoking habits of the companions with the smoking habits of the pregnant women.Observational and cross-sectional exploratory study, based on the data collection in all pregnant women followed in consultation at the USF / UCSP of the central region of Portugal, through a self-completion questionnaire. Statistical analysis was performed on SPSS® 22 (p <0.05).Sample consisting of 32 pregnant women. The average was 31.81 years.Before becoming pregnant 22% of women were smokers. There was a decrease to 13% during pregnancy. Only 6% of women were passively exposed to tobacco smoke at home and only 9% in the workplace.There was no significant relationship between pregnant women's education and smoking (Pearson Chi-Square = 3.556 and p = 0.059), as well as between pregnant women’s age and smoking (Pearson Chi-Square = 0.473 and p = 0.492). On the other hand, a statistically significant relationship was found between the smoking habits of the partners and those of the pregnant women (Pearson Chi-Square = 11,683 and p = 0.01). The pregnant women of non-smokers were non- smokers.The study showed a high incidence of pregnant smokers. Passive exposure to tobacco smoke was expected to be higher.There was also a significant relationship between the partners' smoking habits and the smoking habits of pregnant women, as opposed to the age and schooling of pregnant women.Considering the reduced size of the sample, it is concluded that further studies should be done in order to better explore the incidence of pregnant smokers in Portugal and to know the main risk groups.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82536
Direitos: closedAccess
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