Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/85373
Title: Solilóquios Para Além Das Palavras - Fugas Em B Menor e K Maior
Other Titles: Soliloquies Beyond Words - Fugues In B Minor And K Major
Authors: Carvalho, Sónia Antonieta Lopes de 
Orientador: Anacleto, Maria Marta Dias Teixeira da Costa
Keywords: Beckett; koltès; solilóquio; polifonia; fuga; Beckett; koltès; solilóquio; polyphony; fugue
Issue Date: 12-Oct-2017
metadata.degois.publication.title: Solilóquios Para Além Das Palavras - Fugas Em B Menor e K Maior
metadata.degois.publication.location: dissertação
Abstract: Esta dissertação pretende demonstrar que Samuel Beckett e Bernard-Marie Koltès podem ter uma abordagem à escrita dramática semelhante, baseada no mesmo uso, instintivo e deliberado, da linguagem, com jogos de ritmo e sintaxe que revelam a sua musicalidade inerente. Para tal, foram escolhidas duas peças para examinar, uma de cada autor: Not I (escrita em 1972), do dramaturgo irlandês, e La Nuit Juste Avant Les Forêts (composta em 1977), do escritor francês. Numa primeira instância, faz-se uma análise dos enredos e das personagens. Deles emana uma solidão inexpressável, resultado do isolamento social dos protagonistas das peças e da necessidade humana compulsiva para, mesmo assim, falar sobre o assunto. De seguida, procede-se a uma breve apreciação semiótica das possibilidades de leitura e recepção das temáticas levantadas pelas peças. Prossegue-se, depois, com a avaliação de questões relacionadas com a sua encenação, apoiada em exemplos concretos de produções. Depois examina-se a forma estilística dos textos. Por fim, faz-se uma aproximação à música. Observa-se, através destes movimentos do trabalho, que as duas peças são de difícil classificação e estudo por desrespeitarem várias convenções teatrais. Trata-se de dois textos dramáticos que, finalmente, se aproximam porque se prefiguram sob a forma de solilóquios, em fluxo contínuo de palavras, organizados numa estrutura semelhante a uma fuga musical, com repetições e variações verbais constantes e contraponto implícito no seu discurso.
This dissertation intents to demonstrate that Samuel Beckett and Bernard-Marie Koltès have a similar approach to playwriting, based on the same instinctive and deliberate use of language with rhythm and syntax games to reveal its inherent musicality. To do so, two plays were chosen to be examined, one from each author: Not I (written in 1972), by the Irish playwright and La Nuit Juste Avant Les Forêts (composed by 1977), by the French writer. In the first instance, an analysis of the plots and characters is made. From them emanates an inexpressible solitude, the result of the social isolation of the plays’ protagonists and the compelling human need to nevertheless speak about it. Then, a brief semiotic assessment is made of the possibilities of reading and reception of the themes raised by the dramas. It then proceeds with the evaluation of issues related to its staging, supported by concrete examples of past productions. Then the stylistic form of the texts is examined. Finally, an approach to music is made. It is observed, through these movements in this work, that the two plays are difficult to classify and study because they disrespect several theatrical conventions. These are two dramatic texts that finally come closer because they prefigure in the form of soliloquies, in a continuous flow of words, organized in a structure resembling a musical fugue, with constant verbal repetition and variation and counterpoint implicit in its speech.
Description: Dissertação de Mestrado em Estudos Artísticos apresentada à Faculdade de Letras
URI: https://hdl.handle.net/10316/85373
Rights: openAccess
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