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https://hdl.handle.net/10316/95825
Título: | What Is “Indigenous”? - Or “A Silence Made of Many Doors” | Autor: | Capinha, Graça | Palavras-chave: | Indigenous; Poetry; Violence of language; Blindness; Abyssal thinking; Projective poetics; Ecology of knowledges; Indígena; Poesia; Violência da linguagem; Cegueira; Pensamento abissal; Poética projectiva; Ecologia de saberes | Data: | Jan-2021 | Editora: | Centro de Estudos Sociais | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Oficina do CES | Número: | 458 | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | Starting from the concepts of violence of language and blindness in language, as Jean-Jacques Lecercle and Arthur Rimbaud, respectively, discussed them, this text aims at debating the meaning of “indigenous” and its implications. That word seems to point to the negation of reciprocities between the ones who discover and the ones who have been “discovered” and seems to relate to what Boaventura de Sousa Santos called the “abyssal thinking” of western modernity. In this vein, I discuss the role of art and poetry as forms of resistance to a vast net of denied reciprocities and as possibilities for the inauguration of new forms of thinking and of language that might go beyond the abyss — in a projective creation, as Charles Olson proposed. This way, art and poetry would point to an ecology of knowledges. A partir dos conceitos de violência da linguagem e de cegueira da linguagem, tal como Jean-Jacques Lecercle e Arthur Rimbaud, respectivamente, os formularam, este texto procura discutir o significado de “indígena” e as implicações que tal designação apresenta, sobretudo na sua evidência de negação de reciprocidade de quem “descobre” a quem “é descoberto” e na relação com o que Boaventura de Sousa Santos chamou o “pensamento abissal” que caracteriza a nossa modernidade ocidental. Neste sentido, discute-se o papel da arte e da poesia como formas de resistência a uma vasta teia de reciprocidades negadas e como possibilidades de inaugurar pensamento e linguagem que vão além do abissal e se façam uma criação projectiva, tal como Charles Olson a propôs, apontando para uma ecologia de saberes. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/95825 | ISSN: | 2182-7966 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CES - Oficina do CES |
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